O treinador do Vitória rejeita a ideia de fazer um jogo defensivo, à espera do minuto 90, algo contrário que trabalha diariamente
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Sobre estratégia para ganhar ao FC Porto: "O FC Porto é uma das grandes equipas do momento; fez um percurso imaculado na Champions e está destacado em primeiro lugar no campeonato, algo que está associado a uma equipa muito forte. Apresenta eficácia em todos os momentos do jogo. Como ter sucesso neste quadro? Olhando para nós, tentando fazer evoluir o nosso momento ofensivo com eficácia e defendendo também com eficácia. Vamos ter que estar num dia muito bom, como já estivemos ao longo do campeonato".
Sobre análise ao FC Porto: "Há situações padrão no FC Porto. O ataque à profundidade nas costas da nossa linha defensiva é algo procurado de forma constante e sem ser preciso muito espaço para o fazer; a pressão após a perda de bola é algo muito eficaz; os cruzamentos após jogadas de corredor têm que ser evitados da nossa parte. Ofensivamente temos que saber explorar o interior da equipa do FC Porto e ter uma grande variabilidade de jogo, que não pode andar apenas por fora ou por dentro; temos que provocar essa variabilidade de jogo para entrar no bloco defensivo do adversário".
Sobre a forma de jogar que será utilizada: "Temos que estar permanentemente equilibrados. Temos que fazer aquilo que fazemos em todos os jogos e diariamente; é impossível jogar de forma diferente em relação ao que se treina. Se defendemos a nossa ideia de jogo em cada treino, em cada exercício, é impossível chegar ao jogo e colocar uma equipa permanentemente atrás, que não saia para o ataque e à espera que se esgotem os 90 minutos, à espera que a sua baliza não sofra golos. A baliza do FC Porto estará sempre nos nossos olhos e nos nossos pensamentos, assim como o contrário, de resto".
Sobre as diferenças das equipas em relação ao primeiro jogo: "Nós tínhamos oito ou nove jogadores novos inseridos no onze e não éramos a equipa coordenada que somos hoje; assim como o FC Porto não será hoje a equipa que era na altura".
Sobre a entrada de Rochinha: "É um jogador que pode ser um médio-interior, ou seja, um 8 com propensões mais ofensivas, e no corredor pode pegar no jogo como faz o Tozé, funcionando, por vezes, como um 10 a partir de uma posição de ala. De qualquer forma, dá mais profundidade ao jogo no um para um".