No verão a SAD pedia 15 M€ pelo médio, hoje pedra basilar para Rúben Amorim. Sondagens... "afastadas".
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Chegou a estar no mercado para gerar liquidez à SAD, que no final do defeso procurava suprir algumas dívidas a fornecedores, mas hoje... a administração liderada por Frederico Varandas nem quer ouvir falar em propostas por João Palhinha, o nosso protagonista: os 15 milhões que ninguém bateu no verão transformam-se, agora, em mais do dobro, pois, perante algumas sondagens que nas últimas semanas chegaram a Alvalade, a sociedade fez saber que o camisola 6 dos leões nem por 30 M€ abandona um projeto que, apesar do discurso para o exterior ser controlado, tem o título como o principal objetivo.
O novo contexto explica-se por vários fatores, nomeadamente a preponderância que Palhinha tem na ideia de jogo de Rúben Amorim, que o reintegrou no plantel pela necessidade de ter um centrocampista agressivo no bom sentido e que ajudasse a equipa a recuperar a bola na primeira zona de construção dos adversários, mas também pelo sentimento de redenção do futebolista, que após sucessivas épocas de empréstimo longe de Alvalade conseguiu finalmente cumprir o objetivo de conquistar um lugar de titular no clube onde chegou em 2013, então com apenas 17 anos.
Ao cabo de três meses de competições oficiais, Palhinha, que falhou o arranque da época por ter contraído infeção pela covid-19, sente-se como peixe na água, com um total de dez jogos oficiais, oito dos quais como opção inicial. Pelo meio, em outubro, até renovou contrato, uma espécie de prémio pelo bom arranque, mas acima de tudo pelo compromisso que prometera ao Sporting: assinou por mais dois anos (até junho de 2025), mantendo a cláusula nos 60 milhões de euros. O ordenado, esse, subiu dos 450 para os 800 mil euros líquidos por temporada. O CSKA Moscovo, um dos emblemas que o queria no verão, chegou a preparar-lhe um contrato que valia 1,5 M€ por época, ou seja, o dobro.
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