Treinador do Belenenses falou em "dores de crescimento" e apontou à melhoria coletiva com "o passar do tempo e semanas de trabalho".
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Análise do jogo: "Não é um jogo fácil, o Sporting tem qualidade, está num bom momento, tem boas dinâmicas. Numa bola parada sofremos golo logo aos cinco minutos, não conseguimos ter bola, o Sporting ganhou confiança e a primeira parte foi de sentido único. Vitória justa do Sporting, sem dúvida nenhuma. Na segunda parte tentámos equilibrar, mas o Sporting marca o segundo, não conseguimos criar situações, faltam opções para a frente, torna-se difícil. Por vezes fomos anjinhos. Tínhamos onze jogadores que no ano passado estavam nos sub-23."
Dificuldades sentidas pelo Belenenses: "Nós devíamos jogar com três médios e com o Ali [Ndour] e o Cassierra na frente. O Cassierra não está, tentámos adaptar o jogo. O Ali tem qualidade, está a aprender em termos táticos, mas houve momentos de alguma descoordenação da equipa. Passava mutio por aquilo que conseguíamos fazer no jogo interior. O Ali perdeu muitas bolas, por vezes foi anjinho na proteção da bola, são pormenores que fazem a diferença..."
"Dores de crescimento": "Vamos trabalhar com a mesma determinação, da forma como comecei a minha carreira de treinador, não foi sempre feita de bons momentos, também teve momentos maus. Disse que as dores de crescimento iam aparecer. É normal demorar algum tempo a encontrar aquilo que queremos. É o trabalho, a repetição, acreditar no que se faz, fazer acreditar nos processos, saber o que é a I Liga, como é competitiva, há pormenores em que somos um bocadinho anjinhos, às vezes. No Sporting, o Palhinha entra a cada bola como se fosse para ganhar. É cada vez mais difícil vencer na I Liga, porque os treinadores se conhecem. Estes jogadores têm de perceber melhor como tudo funciona e conhecer melhor os adversários. Não é chegar, fazer hora e meia de treino e já está, é preciso tempo e perceber como funciona a este nível."
Confusão com Porro junto à linha lateral: "Não fizemos nada, ele veio falar comigo, não disse o que queria. Mas não há nada."