Declarações após o jogo Farense-Boavista (0-1), da 30.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, disputado esta sexta-feira no Estádio de São Luís, em Faro
Corpo do artigo
Tozé Marreco (treinador do Farense): “A frustração é enorme, porque temos novamente, aos cinco minutos de jogo, uma bola na pequena área na primeira oportunidade para fazer golo, e não fazemos. Foi um jogo dividido [na primeira parte]. Não sabíamos bem o que íamos encontrar do outro lado para conseguir ajustar. Uma bola de um remate exterior que desvia no Tomás [Ribeiro] é a única aproximação do Boavista à nossa baliza, até ao golo. Entrámos bem na segunda parte, a querer chegar à baliza. Temos mais quatro ou cinco cantos, 10 ou 12 remates, uma bola no poste, outras que andam ali próximas da linha de golo, e não conseguimos fazer. Nem sempre a jogar bem, com muito coração, mas é inexplicável. Nestes jogos, com adversários diretos, é absolutamente frustrante não conseguir fazer um golo aqui no São Luís, por tudo o que fazemos. E depois, sermos absolutamente penalizados com as aproximações do adversário à nossa baliza, que neste caso deram um golo de um lançamento lateral".
Luta pela permanência: "Quando não ganhamos os nossos jogos, é sempre difícil estar a olhar para o que os outros estão a fazer. Temos de fazer primeiro os nossos pontos e é inexplicável que não consigamos nestes jogos em casa fazer golos. Com o campeonato que estamos a fazer fora de casa, e com resultados minimamente condizentes em casa, estávamos noutra situação. Não encontro uma explicação lógica. Volto a repetir, nem sempre a jogar bem, mas a fazer mais do que suficiente para chegarmos aqui ao quinto jogo seguido e não conseguirmos marcar, com 50 remates e sete ou oito ocasiões claras de golo. É surreal não haver pelo menos um golo”.