"Não fui agredido", sublinha Carlos Severino que diz ter sido ameaçado de morte

Sócio do Sporting deixou a Assembleia Geral depois de votar e sob escolta policial
A saída de Carlos Severino do Pavilhão João Rocha, onde decorreu a Assembleia Geral do Sporting, foi um dos momentos tensos da tarde, com tentativas de agressão ao antigo candidato à presidência.
Severino realçou, em declarações a O JOGO, que não chegou a ser agredido, mas que tomou precauções para que a situação não fosse pior. "Já estava avisado para esta situação. Nos últimos 15 dias, desde a primeira Assembleia, que fui ameaçado, a minha família foi ameaçada, dizia-me para não por os pés nesta AG, que não ia ser recebido. O meu irmão chegou a ligar-me a pedir para não ir, porque tive ameaças de morte. Mas prevenimo-nos junto da PSP porque prevíamos que algo pudesse acontecer. Não fui agredido. Fui empurrado. Agressão e outra coisa", sublinhou.
O antigo jornalista sublinhou ainda que os ânimos exaltaram-se ainda dentro do Pavilhão e deixou elogios a Jaime Marta Soares, presidente da Mesa da Assembleia. "Dentro do pavilhão fui perseguido e ameaçado. Votámos e decidimos vir embora
e quando viemos embora estava montado cá fora a confusão. Vieram vários elementos atrás do mim, mas depois viram a polícia e recolheram, mas estavam as outras pessoas cá fora. Um senhor, que até conheço e consigo identificá-lo, deve ter almoçado bem e veio empurrar-me. Não respondi, mantive-me a seguir em frente. A PSP estava lá e quero agradecer-lhes. O presidente de Mesa fez um discurso pacificador, ao ponto de eu aplaudir. Que os inimigos do Sporting estão lá fora e não cá dentro. Concordo em absoluto. Mas depois veio o presidente a seguir e fez um discurso totalmente contrário. Desautorizou claramente o Marta Soares."
Veja o vídeo do momento em Severino deixou a AG do Sporting
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