O goleador-mor do Portimonense está prestes a superar o seu máximo e diz-se preparado para a "guerra" com o FC Porto, no domingo
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Nos últimos cinco jogos, Fabrício só não marcou ao Benfica. Já soma 12 golos no campeonato - num total de 13 - e prepara-se para bater o seu máximo em Portugal, registado em 2015/16, com 14 remates certeiros. O avançado do Portimonense é, pois, uma real ameaça para o FC Porto, que visita o Algarve no próximo domingo. "Espero fixar um novo recorde, embora esse não seja o meu grande objetivo. Aliás, marco golos porque a equipa ajuda e porque temos sido muito objetivos nas derradeiras partidas. Mas como tenho de fazer golos... espero marcar por mais vezes", atira o brasileiro, preparado, como ele diz, para a próxima "guerra". "Uma guerra só pelos três pontos", esclarece, de pronto, com um largo sorriso.
Sobre o jogo com os dragões, Fabrício não tem dúvidas da qualidade do opositor e das dificuldades inerentes. "Queremos apresentar um bom futebol. Este FC Porto não apresenta novidades nem segredos em relação ao que já defrontámos por duas vezes [Liga e Taça de Portugal, sempre no Dragão]. É muito forte ofensivamente. Nós temos de corrigir alguns erros, para evitar sofrer golos da mesma maneira que nesses jogos, e dar bastante trabalho ao adversário", promete, lembrando que a vitória na Feira devolveu por inteiro a total confiança ao grupo. "Foi deveras importante. Por um lado, tratou-se da segunda vitória fora, e de modo consecutivo. Por outro, serviu para superar aquela derrota em casa [Benfica]. Somámos mais três pontos, foi mesmo muito bom", sublinha.
De novo falando em golos, até porque obteve mais um contra o Feirense, o avançado sabe que já tem um lugar na história do clube, por ser o jogador com mais golos no principal escalão. "É um privilégio poder ajudar e ficar na história do Portimonense. Sinto-me abençoado. O clube merece e o Algarve também, até porque somos os únicos representantes da região na I Liga, e, quem sabe, talvez um dia se aspire a jogar nas competições da Europa."