Diretor de segurança do Estrela da Amadora: "Pedro Rúben Carvalho disse que me matava"

Acusado pelo Trofense de agredir Pedro Rúben Carvalho, team manager do clube nortenho, Ricardo Fernandes, diretor de segurança do Estrela da Amadora, nega as agressões, mas confirma que foi ao hotel onde estava a estagiar a equipa treinada por Francisco Chaló.

Em declarações a O JOGO, Ricardo Fernandes confirma que o problema entre os dois já vem do jogo da primeira volta. "Ofendeu-me várias vezes e por diversas formas. O que eu e o Rúben temos de resolver são coisas de homens, de adultos. Ele disse-me na cara, a um palmo de mim, que um dia, se eu tivesse o azar de o apanhar sem polícia à volta, que me matava. Eu, como gosto de adrenalina e de aventura, fui ter com ele para ele me matar, como disse que ia fazer", contou.

Ricardo Fernandes contou ainda a sua versão do que terá acontecido na noite de quinta-feira, reportando ainda para os incidentes do jogo da primeira volta entre o Trofense e o Estrela da Amadora. "Não agredi ninguém, perguntei-lhe apenas se me queria matar. Ele tratou-me mal, insultou-me do pior e ofendeu-me a mim e à minha mãe. Tentou agredir-me na Trofa. O delegado da Liga viu tudo. Como sou homem e pai de família, não tenho de levar estes desaforos para casa. Ele não é homem e nem me enfrentou, fez apenas aquele papel de 'eu não fiz nada'. Ele escusa de mandar recados e de falar com a máfia da noite para me ameaçarem, como tem feito, porque a mim não ninguém me mete medo. É o melhor recado que lhe posso dar. Escusa de falar com os maus da Trofa e com a máfia do Porto", aconselhou.

Confrontando com a possibilidade de haver imagens que provam as agressões e de o caso já ter sido comunicado à polícia, Ricardo Fernandes manteve-se tranquilo. "É normal. Se comunicou, segue os trâmites legais. Estou tranquilo."