Médio que chegou a custo zero, em 2020, tem propostas de vários clubes. Cláusula de rescisão está fixada em 30 milhões de euros. O líbio tem convites de França, Arábia Saudita e Catar, mas a SAD só o liberta se alguém pagar a cláusula de rescisão ou andar lá perto. Entretanto, a opção de compra de Racic não deve ser acionada.
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Al Musrati promete mexer com o mercado de transferências. O médio é um dos jogadores do Braga mais pretendidos e, segundo O JOGO apurou, tem propostas concretas de clubes de França, da Arábia Saudita e do Catar.
O internacional líbio é peça importante no plantel que o Braga está a construir para a próxima temporada e qualquer clube que o queira contratar já sabe que a transferência só será possível se pagar os 30 milhões da cláusula de rescisão ou um valor muito próximo, necessitando, neste último caso, de chegar a acordo com a SAD presidida por António Salvador.
Caso algum clube se aproxime dos 30 milhões de euros da cláusula será um verdadeiro jackpot para o Braga, tendo em conta que Al Musrati foi contratado a custo zero, em 2020. Nessa altura o médio tinha terminado o vínculo com o Rio Ave, clube que representou na segunda metade de 2019/20, emprestado pelo V. Guimarães.
Al Musrati tem contrato com os arsenalistas até 30 de junho de 2026, depois de ter prolongado a 11 de outubro do ano passado o vínculo que expirava em 2024. Nessa altura, a cláusula de rescisão do médio passou dos 20 para os atuais 30 milhões de euros. O prolongamento do contrato refletiu a satisfação que o médio sente em Braga, onde foi peça importante nestes últimos três anos, tendo realizado 131 jogos. Al Musrati sente o clube de forma especial, como ficou evidente no final da Taça de Portugal. O jogador tinha feito um esforço tremendo para recuperar a tempo de estar no Jamor, devido a uma lesão sofrida contra o Portimonense e que o afastou da competição durante praticamente um mês.
Caso se concretize a sua transferência, o Braga será obrigado a ir ao mercado, até porque Racic também não deve continuar na Pedreira. O médio sérvio jogou nos arsenalistas na condição de emprestado pelo Valência, tendo a SAD minhota ficado com uma opção de compra, não obrigatória, de cinco milhões de euros. O médio terá feito o último jogo pelo Braga na final do Jamor, despedindo-se em lágrimas.
As dúvidas no meio-campo estendem-se a Castro. O médio de 35 anos está em final de contrato e ainda não sabe se vai ou não renovar, devendo a situação ser resolvida nos próximos dias, a exemplo, aliás, do que acontece com Tiago Sá. O guarda-redes, 28 anos, jogou sempre no Braga, onde está desde 2005, mas está em final de contrato e ainda não sabe se vai renovar.