Theodoro Fonseca explicou que venda de Nakajima foi muito importante para o clube algarvio
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Theodoro Fonseca, acionista maioritário da SAD do Portimonense, explicou, em entrevista ao site Goal, que a transferência do atacante japonês Shoya Nakajima para o Al Duhail, do Qatar - segundo a imprensa, o negócio foi fechado por 35 milhões de euros - "vai alimentar o clube por pelo menos dez anos".
"Não precisamos vender mais ninguém. A venda que fizemos do Nakajima alimenta o nosso clube por pelo menos dez anos. Agora, verdade seja dita, o próximo passo é começar a manter os principais jogadores. Falta isso para lutarmos de igual para igual dentro de campo. As cláusulas de rescisão dos nossos maiores talentos são altas, 40 milhões de euros, 30 milhões de euros. Ainda assim, não posso garantir a continuidade de ninguém", confidenciou.
A figura de destaque do momento no Portimonense é Bruno Tabata, que foi uma das maiores surpresas na lista de convocados da seleção pré-olímpica. Esteve também na lista de reforços do Palmeiras, segundo o dirigente.
"Não faço questão de vender ninguém, mas preciso entender a vontade do jogador. A minha visão é a seguinte: não vou dificultar a vida de ninguém, mas também não vou facilitar. O Tabata tem um assédio enorme. É um jogador de uma personalidade impressionante, que não se entrega nunca. É fora de série. Passou por cima de diversos problemas familiares e está pronto para qualquer desafio profissional. Tive, por exemplo, uma proposta do Palmeiras agora, mas o jogador disse que não pretende voltar para o Brasil", concluiu.