Representantes do capitão do FC Porto já se encontraram com a SAD. Preferência é ficar, mas a decisão só virá após o Mundial
Corpo do artigo
O futuro de Herrera está suspenso até ao fim da participação do México no campeonato do mundo. A agência de representação do médio já conversou com os responsáveis da SAD do FC Porto, tal como havia ficado determinado quando a equipa azul e branca ainda estava na discussão do título, e do encontro sobrou uma conclusão: se nenhum dos interessados avançar com uma proposta suficientemente tentadora, o capitão portista renovará o contrato que termina em junho de 2019. "Todos os temas relacionados com o Herrera ficaram adiados para mais tarde. Neste momento, ele só está focado em fazer um grande Mundial. A preferência do Héctor passa por continuar no FC Porto, porque gosta muito do clube e de viver em Portugal, mas vamos ver o que acontece", revela a O JOGO Gabriel Moraes, um dos sócios da empresa que gere a carreira de El Zorro, da qual também faz parte Nick Blair (filho de Tony Blair), e que já intermediou a transferência do atleta do Pachuca para o Dragão.
Pelo respeito e pela admiração que as duas partes têm uma pela outra, está completamente posta de parte a repetição de um cenário idêntico ao de Diego Reyes ou Marcano (a confirmar) em 2019. Herrera sempre confessou publicamente a paixão pelo FC Porto, não esquece que foi o clube que lhe abriu as portas do futebol europeu e só admite abandoná-lo por um projeto substancialmente melhor, numa operação que inclua uma compensação financeira adequada. É por saber disto, bem como por ter noção de que o capitão nunca lhe virou as costas nos momentos complicados vividos desde 2013/14 até agora, que a sociedade portista não lhe pretende cortar as pernas se algo extraordinário surgir, até porque o internacional mexicano está na "idade de rebuçado" (28 anos).
Na ressaca de uma época auspiciosa em que se assumiu como um dos pilares do FC Porto, não têm faltado abordagens a Herrera (ver caixa). El Zorro somou 3513 minutos em 2017/18, distribuídos por 42 jogos (foi o sexto mais utilizado do plantel em tempo de jogo), apontou cinco golos e ainda efetuou sete assistências. O míssil que disparou no clássico com o Benfica, na Luz, que deu o triunfo (1-0) aos dragões e os colocou novamente na liderança do campeonato, foi o momento alto da época e colocou-o nas bocas do mundo. O desempenho na Rússia pode por isso ser um empurrão para os interessados apresentarem uma boa oferta. Caso contrário, renovará.