
Ugarte chegou em janeiro ao Famalicão e já mostrou argumentos para outros voos
Álvaro Isidoro / Global Imagens
Enquanto o Inter de Milão não abdica dos 7,5 M€ pela saída de João Mário, o Famalicão abre as portas a um acordo semelhante ao de Pedro Gonçalves e até com outros atletas pelo meio
Ugarte começa a ganhar força entre a estrutura do futebol profissional dos leões que ponderam seriamente avançar em definitivo para a contratação do médio de 20 anos do Famalicão em detrimento de João Mário. Tudo porque, segundo O JOGO apurou, em Alvalade entende-se que a opção pelo atleta uruguaio será substancialmente mais económica, isto quando o Sporting atravessa um momento delicado a esse nível, fruto da pandemia.
A continuidade de João Mário é desejada, mas os 7,5 milhões de euros (M€) exigidos pelo Inter de Milão não são vistos como razoáveis em Alvalade, onde chegar aos 6 M€ já é algo tido como dispendioso, assim como o salário acima dos 2 M€ limpos por ano - mesmo com a ajuda do programa "Regressar" - que colocam a despesa no dobro em cada exercício, que se for multiplicado por um contrato de, pelo menos, quatro anos, eleva a fatura para os 16 M€ em salários. A contratação do médio poderá superar facilmente os 20 M€ e os leões pesam todos esses fatores.
Quanto a Ugarte, os moldes de negócio que levaram Pedro Gonçalves para Alvalade podem ser repetidos. Cerca de 6 M€, ficando uma parcela substantiva na posse do Famalicão como chave para o sucesso, ainda que o Fénix tenha direito a 20% do passe e a SAD verde e branca possa colocar na balança a cedência de um ou dois dos mais de 20 jogadores que não entram nos planos de Rúben Amorim. E quanto a salário, Ugarte certamente que não irá representar um investimento anual muito acima de 500 mil euros limpos, ou seja, um milhão de euros de encargos para a entidade patronal.
