Rúben Amorim vai custar 30 milhões de euros: os valores do novo vínculo no Sporting
Varandas segura técnico até 2024, sobe-lhe cláusula dos 20 para os 30 M€ e dá-lhe salário perto dos 6 M€ a partir da próxima época.
Sporting e Rúben Amorim acertaram no final da última semana a renovação do contrato do treinador, que para além da extensão na duração, de 2023 para 2024, muda sobretudo a nível de números: há muitos milhões envolvidos no reforço de uma aposta de Frederico Varandas, executada pelo diretor desportivo Hugo Viana, que custou mais de 10 milhões de euros - os juros de mora ao Braga acabaram por elevar o valor -, mas que pela vertente desportiva caminha para ser certeira.
Já lá vamos, até porque primeiro é preciso explicar precisamente a blindagem que o treinador vai levar, assim como a melhoria nos valores auferidos em Alvalade.
Já com equipas inglesas à perna, a perguntarem junto de gente próxima de Rúben as condições do próprio - foi, aliás, uma informação avançada em exclusivo por O JOGO -, a SAD jogou na antecipação e no acordo, que deve ser oficializado nos próximos dias, já assinado com o treinador, prevê um aumento da cláusula de rescisão dos 20 para os 30 milhões de euros. Com um ordenado bruto de 2,7 milhões de euros, também esta parcela foi revista, na base, residindo aqui a grande diferença naquilo que o treinador vai passar já na próxima temporada: no contrato que deixa de vigorar, ser campeão aumentava-lhe automaticamente o ordenado para os 4 milhões de euros; com o novo vínculo esse valor - bruto - cresce para os 6 milhões, fora os 2,3 M€ apenas de prémio por conseguir quebrar um jejum quase a chegar aos 19 anos.
De resto, e ainda no que a prémios diz respeito, pouco muda: há verbas por participação na Champions, por ganhar a Liga Europa (1,7M€), a Taça de Portugal (560 mil euros) e até a Taça da Liga (328 mil euros), o primeiro troféu de Amorim ao comando dos verdes e brancos, conquistado em janeiro último após bater o Braga (1-0) na final.
Este processo foi relativamente simples: satisfeito no Sporting e com amplitude de movimentos em toda a estratégia desportiva, Rúben aceitou o repto da cúpula para o futebol, determinada em reconquistar o fugido campeonato, mas também recriar identidade na Europa, de onde esta época o leão saiu precocemente.