Rúben Amorim destacado em França: "Ele não é um alquimista tático"
Jornal francês fez um perfil do treinador do Sporting, que tem sido apontado pelos meios de comunicação gauleses ao PSG
A Imprensa francesa coloca Rúben Amorim como alvo do PSG para a próxima temporada. E o "Figaro" elaborou cinco pontos-chave para apresentar aos seus leitores o técnico do Sporting. Primeiro, a publicação categoriza o ex-médio como "um jogador de trabalho", que se primou por uma "carreira honesta", contabilizando os títulos que o ex-atleta alcançou pelo Benfica, recordando ainda as passagens por Belenenses e Braga.
O investimento do Sporting, cifrado nos dez milhões de euros, não passou despercebido e o "Figaro" afirma mesmo que os leões "abriram os cordões" para se antecipar a outros rivais. A trajetória vencedora no Braga, com vitórias sobre os grandes, também foi destacada.
Depois, a publicação francesa enalteceu o título nacional conseguido em 2019/20, referindo que os leões "quebraram a hegemonia de Benfica e FC Porto", analisando até que a eliminação europeia com o Lask Linz "chocou" os adeptos, mas que permitiu um "calendário mais ligeiro".
"Tem uma clara identidade de jogo", avalia o "Figaro", que vê como principal valia de Amorim a capacidade de potenciar os jovens talentos: "Ele não é um alquimista tático, com muitos circuitos complexos. Ele confia nos jogadores da linha e mete sempre três jogadores a pressionar alto. Soube, sim, fazer com que aparecessem novas pérolas, como Matheus Nunes, Nuno Mendes ou Pedro Gonçalves".
O último ponto é o mais negativo para o treinador, pois o "Figaro" recorda que Amorim "quase não tem currículo europeu", que ultrapassou um grupo na Liga dos Campeões que era "homogéneo e não modesto", mas que "mostrou limitações em conduzir a equipa tanto na Liga como na Liga dos Campeões, algo que o PSG não gostará pois pretende a glória europeia".