"O protocolo assinado com esta Direção supera em muito o anterior", diz a Juve Leo

"O protocolo assinado com esta Direção supera em muito o anterior", diz a Juve Leo
Rafael Toucedo

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Claque do Sporting acusa o elenco liderada por Frederico Varandas de "despotismo" e "oportunismo". Hugo Viana e Beto atacados também, pela construção do plantel

O discurso de sexta-feira à noite do presidente do Sporting, Frederico Varandas, nos Rugidos de Leão, suscitou uma resposta acusadora da claque Juventude Leonina, que foi, a par do Directivo Ultras XXI, "banida" pelo atual elenco diretivo.

Pegando nas afirmações de Varandas sobre os incidentes dramáticos de Alcochete, a Juve Leo acusa o líder do clube de "oportunismo", pois foi esse evento que desencadeou as eleições e a sua candidatura à presidência, e desafia-o a publicar os termos do citado protocolo, revelando que os benefícios são superiores do que eram com o antecessor, Bruno de Carvalho: "O Protocolo assinado com esta Direção supera em muito o que o anterior Protocolo estabelecia. Desafiamos a Direção a publicar os termos".

A Juve Leo recorda que "os protestos nada tem a ver com qualquer protocolo", pois "os cânticos contra a presidência sucederam antes do anuncio do fim do mesmo". "São antes uma clara manifestação contra a incompetência e oportunismo. Foi esse processo de Alcochete que levou este senhor a candidatar-se à presidência. E no mandato deste presidente desistiu-se de prosseguir os processos em curso contra os atletas que rescindiram", lê-se no comunicado da claque, que ataca o que diz ser uma "gestão nociva" e a construção do plantel "por incapacidade de Hugo Viana e Beto Severo".

"O despotismo tem um limite. Esta Direção ganhou eleições com menos votantes e passar contas com esse mesmo rácio", escreveu a Juve Leo, que reclama ainda 500 mil euros à Direção de Godinho Lopes.