Antigo dirigente leonino foi acusado, na Assembleia Geral, de ter pedido a suspensão de Bruno de Carvalho
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Na Assembleia Geral do Sporting, na passada sexta-feira, Bruno de Carvalho revelou aos sócios que o Conselho Fiscal e Disciplinar do clube tinha recebido uma carta, assinada por Paulo Pereira Cristóvão e Pedro Paiva dos Santos, a pedir a suspensão do presidente.
Pereira Cristóvão vem agora responder, através de comunicado e esclarece que nunca pediu tal coisa. "O que se pede ao Conselho Fiscal é que este actue disciplinarmente sobre o sócio Bruno Miguel Azevedo porquanto contra ele correrem, pelo menos, dois processos-crime (que foram devidamente identificados) pela prática em abstracto de dois crimes de difamação agravada, um crime de devassa da vida privada por meio informático e um crime de incitamento à prática de crime, ilícitos estes praticados contra sócios do Sporting Clube de Portugal e em exercício de funções de presidente por parte de Bruno Miguel Azevedo."
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Num longo comunicado, o antigo vice-presidente da direção de Godinho Lopes, aproveita ainda para deixar várias questões, muitas delas envolvendo o âmbito pessoal de Bruno de Carvalho: "Existe ou benefício pessoal quando a sua actual mulher, após casamento, vê o seu ordenado aumentado várias vezes para ir para uma função que não existia? É ou não verdade que num jogo de "casa cheia" como o Sporting-Barcelona, deu instruções para serem entregues 90 (noventa) bilhetes à sua mulher? É ou não verdade que usa meios de transporte e motoristas do Clube para transporte de familiares seus como se os carros e os funcionários fossem sua propriedade? Quem paga os milhares e milhares de euros em multas que Bruno Miguel Azevedo tem sido condenado por actos que ocorreram por sua decisão pessoal e unicamente pessoal? O Sporting ou ele mesmo?"