A reunião na véspera do ataque, o que disse Bruno de Carvalho e a hora do treino

Bruno Fernandes foi ouvido esta terça-feira na sessão do julgamento do ataque à academia. O capitão leonino falou sobre a reunião do dia 14 de maio, véspera do incidente.

"Foi para discutir os acontecimentos na Madeira e o momento da equipa. Os acontecimentos após o jogo. Foi discutido o que tinha acontecido entre o Acuña, o Battaglia e os adeptos. Também à chegada, porque tínhamos adeptos à nossa espera no estacionamento", começou por dizer.

"No final do jogo, houve insultos e o Acuña retribuiu de forma mais quente... Ao pé do autocarro ouvimos alguns insultos. Quando chegámos ao aeroporto tínhamos adeptos à nossa espera, mas fui o ultimo a sair. Já vi o final. Passei por trás", continua, falando depois de Bruno de Carvalho.

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"Disse que não podia acontecer [reação de Acuña] e que não podia ter havido aquela reação para com um chefe da claque. Que lhe tinham ligado durante toda a noite para ele resolver aquilo. Para além do Acuña teve uma discussão acesa com o Patrício e o William. O presidente saiu da reunião. Lembro-me de dizer o tal 'aconteça o que acontecer estão comigo?' E disse que então amanhã à tarde estávamos lá. Percebi que ia no dia seguinte à Academia. Disse: 'amanhã estarei lá convosco'. Percebi que era no treino", contou. "Sim, já estava previsto treino. Estava marcado para de manhã, desde segunda-feira. São marcados semanalmente", explicou.

"A mensagem foi passada pelo Vasco Fernandes no domingo à noite, que o treino seria terça-feira de manhã. Não tenho dúvidas", esclareceu depois.