Colombiano deverá falar outra vez com a SAD do FC Porto quando regressar da seleção. Conforto familiar será determinante para a decisão do médio, que tem uma proposta de renovação por três épocas.
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É com o conforto de que tem o futuro nas mãos que Uribe tem aguardado que o mercado vá chegando até ele, na sequência de três épocas e meia a um nível elevado no FC Porto, clube que ainda não atirou a toalha ao chão na tentativa de lhe renovar o contrato.
Durante o dia de ontem, sábado, chegaram mesmo a circular informações de que os dragões só esperam pelo regresso do internacional colombiano da seleção para voltarem a conversar sobre o assunto.
Em cima da mesa, como O JOGO avançou em dezembro, continua uma proposta para prolongar o vínculo por mais três temporadas, tal como sugeriu o Flamengo, um dos clubes interessados no médio. A diferença estará no valor do prémio de assinatura e no vencimento, que no caso dos brasileiros se aproxima mais das pretensões de Matheus. Contudo, a alegada falta de vontade da esposa deste em rumar ao Brasil é um argumento que joga favor dos azuis e brancos, uma vez que o bem-estar familiar terá um peso significativo no momento da decisão.
Seja como for, a concorrência do FC Porto é feroz. Clubes dos mais variados pontos do globo já manifestaram interesse em contar com Uribe e o Flamengo até o anuncia aos quatro ventos. "É um desejo, mas não é fácil", assumiu, ontem, Marcos Braz, vice-presidente para o futebol do clube carioca. "Por mais que ele [Uribe] tenha contrato até meio do ano [30 de Junho], existem outros clubes europeus [interessados]. O Flamengo está a tentar ajustar com o empresário e as pessoas envolvidas para que o jogador nos possa ajudar durante três anos", explicou o dirigente, um dia depois de, no México, ter sido noticiado o interesse do Tigres em Matheus. No entanto, a possibilidade de o portista regressar ao país de onde saiu rumo ao Dragão é nesta altura bastante remota, fundamentalmente pelos valores envolvidos.
Uribe tem apenas mais três meses de ligação ao FC Porto e, por isso, à luz do regulamento de transferências é livre de assinar um pré-contrato com outro clube para a época de 2023/24. Um desfecho que a SAD portista ainda tenta evitar, depois de em 2019 ter despendido cerca de 11 M€ - incluindo encargos adicionais - para o contratar ao América.