Exclusivo Marchesín: "O ponto alto no FC Porto foram os primeiros seis meses"
ENTREVISTA, PARTE II - Argentino conta que um problema tornou o último meio ano no Dragão difícil, mas prefere guardar as boas memórias. A paragem dos campeonatos fê-lo visitar o Porto no fim de semana e o carinho que o guarda-redes diz ter recebido dos portistas foi "incrível". Campanha na Champions em 2020/21 teve "sabor a pouco".
Marchesín mudou-se para Portugal em 2019 e aponta os primeiros seis meses no Dragão, onde ganhou seis títulos, como um dos pontos altos da passagem pelo país. Os últimos seis, contudo, não correram como desejava.
Saiu do clube depois de ganhar mais um título (Supertaça). Foi a despedida perfeita?
-Sim. Quando um jogador sonha sempre sair de um clube, é sempre dessa maneira, sendo campeão. Para mim, o Mundial é o mais importante na carreira de um futebolista, porque é representar um país. Tive muitas situações para poder sair do FC Porto antes, o clube não entendeu assim, não aceitou, e continuei a treinar de uma forma profissional, porque devia muito à instituição. Digo sempre que estou agradecido aos clubes onde estou, mas sentia que era uma oportunidade de poder sair da melhor maneira e com o carinho das pessoas. Por exemplo, este fim de semana estive no Porto e cada vez que estou os adeptos cumprimentaram-me, demonstraram o seu carinho e isso, para um jogador, é incrível. Ter saído dessa maneira foi realmente lindo. Creio que os adeptos ficaram na memória com os dois anos em que me tocou jogar e em que o fiz bem. Esse carinho que recebo cada vez que vou ao Porto é muito bom, porque também tenho um carinho muito grande pela instituição. Tocou-me ir para Portugal e tenho grandes recordações do clube e do país.