Ala fica no Brasil até junho. Faltam exames e assinatura.
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Pepê está a uma assinatura de se tornar jogador do FC Porto a partir de 2021/22.
A última ronda negocial resultou num princípio de acordo envolvendo o pagamento de 15 milhões de euros por parte da SAD portista ao Grémio, que vê satisfeito o desejo de ficar com o extremo até junho e reservou o direito a receber 12,5 por cento de uma futura venda.
A oficialização do acordo, porém, carece da realização dos exames médicos e da rubrica do jogador de 23 anos num contrato que, segundo informações recolhidas por O JOGO junto de fontes familiarizadas com o processo, terá a extensão de cinco temporadas. O empresário do internacional olímpico brasileiro, de resto, já se encontra na Europa, pelo que o fim da novela está muito próximo do fim.
É este detalhe que tem levado as partes a abordar o tema ainda com alguma cautela. Contudo, Paulo Luz, vice-presidente do Grémio, confirmou, ontem, quarta-feira, que "as conversas estão bem encaminhadas" e que o dossiê "está mais próximo" de ser concluído. "Num negócio deste porte, só se pode considerar concretizado quando os contratos estiverem formalizados e assinados", lembrou o dirigente, numa entrevista de vídeo realizada para o portal "O Bairrista", confirmando que Pepê ficará em Porto Alegre "até junho", podendo, dessa forma, disputar as últimas jornadas do campeonato e final da Copa do Brasil, com o Palmeiras (12 e 18 de fevereiro).
ara esta aproximação entre as partes foi fundamental a pressão realizada por Pepê, que desde o primeiro instante manifestou o desejo de jogar no FC Porto. O extremo ainda alimentou a esperança de poder mudar-se para o Dragão agora, entusiasmado com a possibilidade de alinhar com a Juventus, na Liga dos Campeões, mas sabe que o adiamento para o verão não fará cair o negócio. "Ele [Pepê] também está na iminência de saber que vai para uma outra terra, um outro continente, uma outra cultura e essas coisas mexem com a pessoa. Há uma certa expectativa e ansiedade, porque é uma realização profissional e permitir-lhe-á ter autonomia financeira", explicou Paulo Luz, antes de concluir com uma garantia: "No momento em que ele sair daqui e se concretizar, vai sair muito bem."