"Não está no nosso ADN fazer pinturas nas casas dos árbitros"

"Não está no nosso ADN fazer pinturas nas casas dos árbitros"

Super Dragões emitiram um comunicado em que se demarcam do vandalismo de que o restaurante do pai do árbitro Jorge Ferreira foi alvo.

A claque do FC Porto utilizou as redes sociais para negar ter estado envolvida nas "pichagens no restaurante do pai do árbitro Jorge Ferreira" e sublinhou estar a ser vítima de "mais uma manobra de diversão para tentar virar as arbitragens contra o FC Porto".

Os Super Dragões vão mais longe e, apesar de descreverem Jorge Ferreira como um "mau árbitro" e "adepto ferrenho do Benfica", garantem que não se vão calar perante "a descarada campanha que está em curso para condicionar e obter proveitos com as arbitragens".

Por fim, a claque portista sublinha ainda não admitir que "se use o nome" da organização para "cultivar a campanha que está montada" e que "a tinta azul compra-se com a mesma facilidade que a tina vermelha". "Não deixa de ser sintomático que nos últimos meses, desde que o FC Porto iniciou a recuperação na classificação, tenham surgido várias pichagens em casas de dirigentes do FC Porto, na nossa própria sede e na casa do nosso líder, Fernando Madureira", conclui.

Recorde-se que a Taberna da Esquiça, em Fafe, foi vandalizada na madrugada desta quinta-feira. Na parede exterior do estabelecimento, que perante ao pai do árbitro Jorge Ferreira, surge a inscrição: "Aqui venera-se Calabote", frase acompanhada pela sigla dos Super Dragões.

O juiz da Associação de Futebol de Braga dirigiu o Estoril-Benfica da última terça-feira, em partida da primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal, que ficou marcada pelo segundo golo de Mitroglou, responsável pelo triunfo das águias (2-1), alegadamente em posição irregular.