"Ficaria muito feliz de voltar a ver um argentino, porque na história do FC Porto há sempre um"
Declarações de Tomás Costa, antigo jogador do FC Porto, em entrevista concedida a O JOGO.
Chegaram a ser oito na mesma época, mas desde a saída de Renzo Saravia (que não vingou) que o FC Porto não tem argentinos no plantel. Tomás Costa lamenta, mas entende.
"São fases e decisões do clube que às vezes se orienta para um lado e depois para o outro. Foram os colombianos na moda... O argentino tem características importantes, potenciam-se no clube e marcam um perfil nos grandes da Europa. Ficaria muito feliz de voltar a ver um, porque na história do FC Porto há sempre um argentino. Cá, sabem o que é o FC Porto, conhecem o clube, e isso deve-se ao rendimento que esses jogadores tiveram. Deixaram a sua marca."
Futuro no futebol mas não no banco
Tomás Costa fez o último jogo em setembro de 2019 até que o azar lhe bateu à porta. "Já estava decidido que não queria que a minha filha crescesse fora de casa e longe dos avós e dos tios. Tive uma lesão no joelho e fui operado, passado pouco tempo tive outra lesão e foi como se alguém me estivesse a indicar que era hora de terminar", atirou.
Voltou então para Rosario e começou a trabalhar no clube local na secretaria técnica. "Aprendi bastante, mas convivi com algumas situações que me podiam afetar e decidi sair". Entretanto, chegou a pandemia. "Comecei a estudar porque tenho a prática, mas falta-me a teoria". O objetivo, porém, não passa por ser treinador. "Quero trabalhar para a direção desportiva e para o treinador, mas não no banco", referiu.