
O central é licenciado em Educação Física, chegou a dar aulas e aponta ao mestrado.
É um caso de persistência. Antes de se tornar profissional, o defesa-central do Nacional Rui Correia, 25 anos, tinha de conciliar o sonho do futebol com os estudos e com o trabalho. "À noite era futebolista amador e durante o dia estudava e trabalhava. Recebia 200 a 300 euros; dava aulas de Educação Física ao 1.º ciclo. Da III Divisão para a II Liga foi um salto grande. Depois tive de interromper o mestrado, quando fui para Portimão. Até lá conciliei sempre os estudos."
Depois de se ter formado no Seixal, ter passado por Zambujalense, Amora, Sesimbra e Fabril (da III Divisão Nacional), só há dois anos, quando ingressou no Portimonense, da II Liga, é que Rui Correia rubricou o primeiro contrato profissional no futebol. "Sempre fui amador. Este é o ponto mais alto da minha carreira. Comecei a aparecer no Sesimbra, no Fabril chegamos aos oitavos de final da Taça de Portugal e fizemos um bom campeonato. Depois fui para Portimão jogar na II Liga; fiz 40 jogos."
Natural do Seixal, Rui Correia continua a sonhar. Aqueles que são sonhos "normais, como chegar à Seleção" e ajudar o Nacional a ir à Europa.
