
Gonçalo Delgado
António Salvador reagiu ao texto de Bruno de Carvalho, em que o líder do Sporting fala de "construções a meias" entre o presidente do Braga e Luís Filipe Vieira, da arbitragem do Sporting-Braga e de um "agente comum" a arsenalistas e Benfica
António Salvador respondeu ao texto de Bruno de Carvalho no Facebook. Em nota enviada às redações, o presidente do Braga repudiou as palavras do líder do Sporting, negando "'construções de milhões a meias' ou em sociedade com Luís Filipe Vieira".
"Às considerações que venho tecendo na qualidade de Presidente do SC Braga sobre o futebol português e os seus vários sectores, e que em momento algum pretenderam visar o Sporting CP ou o seu Presidente, tem respondido Bruno de Carvalho com mensagens que não podem deixar de ser recebidas com estranheza, na medida em que implicitamente assumem o que não lhe é imputado", começou por referir António Salvador.
"A forma como tem procurado atingir o SC Braga, os seus profissionais e o seu Presidente, recorrendo constantemente a insinuações, é esclarecedora sobre o que pretende instilar no futebol português e o nível a que pretende que o debate se faça. O SC Braga e o seu Presidente não se reveem nesta retórica, completamente desenquadrada da discussão que o clube quer para o futebol em Portugal", destacou.
"A insinuação resvalou porém, desta feita, para a esfera pessoal. É então a título pessoal que publicamente registo, para que não sobre qualquer dúvida ou que de mentiras mil vezes repetidas resulte uma verdade, que não tenho, nem nunca tive, "construções de milhões a meias" ou em sociedade com Luís Filipe Vieira. Não renego a relação pessoal que mantenho com Luís Filipe Vieira, a exemplo com o que acontece com muitos outros Presidentes de Clubes, mas não posso aceitar nem admitir a sugestão de que tal constitua inibição na intransigente defesa dos interesses do SC Braga", rematou.
O líder do Braga questionou ainda se "o agente comum" referido por Bruno de Carvalho foi o mesmo a quem o dirigente leonino tentou recorrer para "rogar a venda de um dos melhores e mais influentes jogadores do Sporting".
"É igualmente rasteira a insinuação contida na referência a um suposto "agente em comum", ficando obviamente no ar a sugestão de quem seria esse agente e que me leva a questionar, passando da sugestão aos factos, se não seria o mesmo agente a quem Bruno de Carvalho insistentemente tentou recorrer telefonicamente nos passados 30 e 31 de agosto para, mesmo sobre o fecho do mercado, rogar pela venda de um dos melhores e mais influentes jogadores do Sporting CP, que para desespero de Bruno de Carvalho não se concretizaria, apesar dos esforços que levou a cabo durante todo o defeso", finalizou.
