Oriundo da II Liga, o jogador de Barcelos conquistou rapidamente Abel Ferreira,
Corpo do artigo
Incansável, dono de um pé esquerdo acima da média e voluntarioso no jogo aéreo, Paulinho começa a conquistar admiradores no estrangeiro. O avançado tem características especiais e a projeção do Braga abriu-lhe os horizontes - uma situação que não se verificava há um ano, quando ainda representava o Gil Vicente na II Liga -, sendo nesta altura regularmente observado por clubes turcos e italianos. Em nome de uma época proveitosa, a SAD do Braga descarta, porém, negociá-lo em janeiro, na reabertura do mercado de transferências, depois de ter vendido Rui Fonte aos ingleses do Fulham ainda no verão, por nove milhões de euros. A sociedade desportiva não quer ouvir falar sequer em propostas e, caso alguma avance, apontará de imediato para os 20 milhões de euros que constituem o valor da cláusula de rescisão.
Atual segundo melhor marcador dos arsenalistas, com cinco golos em 20 partidas, o ponta de lança português de 25 anos estreou-se como titular frente ao Hafnarfjordur, na primeira mão do play-off de apuramento da Liga Europa, logo após a saída de Rui Fonte, e depressa mostrou serviço, abrindo alas (com um tiro certeiro) para um precioso triunfo na Islândia. A partir daí, passou a ser aposta frequente de Abel Ferreira, que sempre viu nele potencial para vingar ao mais alto nível. Quando o Braga avançou para a contratação, o antigo jogador do Santa Maria, o mesmo clube que lançou Hugo Vieira (Yokohama Marinos) e Nélson Oliveira (Norwich City), estudava uma proposta do Levski Sofia (Bulgária).