Carvalhal revela: "Trabalhamos muito a descompressão do sistema nervoso central"
Após vitória com o Tondela (4-2), técnico do Braga, Carlos Carvalhal falou do calendário apertado para a equipa minhota e abordou a importância da recuperação
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A classificação: "O segundo lugar [à condição] não me diz absolutamente nada, zero, diz-me é a atitude dos jogadores, o seu comportamento. Disse na antevisão que estávamos com energia para fazer um bom jogo e isto, no contexto em que estamos, é extraordinário."
Muitos jogos: "Passadas 72 horas do jogo com a Roma, a ressaca europeia foi fazer um dos melhores jogos da época, com 55/60 minutos num nível elevadíssimo e golos de bom recorte técnico. Podíamos ter feito mais perante um adversário que tem valor e que costuma fazer vida difícil."
Inédito: "Falei muitas vezes na densidade competitiva e agora sabe-se que nenhuma equipa na Europa [dos campeonatos de Inglaterra, Espanha, Itália, Alemanha, França e Portugal], nos últimos 20 anos, fez a sequência que o Braga fez. Já me sinto satisfeito por fazer que as pessoas me entendam. Foi um comportamento brilhante, acima do excecional, num campo pesado e até algo irregular."
Conjunto: "Tem sido um trabalho conjunto entre equipa técnica, departamento médico e GOA [gabinete de otimização e análise]. Com esta sequência de jogos, o sistema nervoso central é o mais difícil de recuperar, temos as nossas estratégias, não as vou revelar, porque são nossas, mas trabalhamos muito a descompressão do sistema nervoso central."