Treinador do Braga espera um jogo aberto no fecho da décima jornada e admite a presença de uma componente emocional no reencontro com os vila-condenses.
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O fecho da décima jornada da Liga vai marcar o reencontro de Carlos Carvalhal com o Rio Ave, num jogo em que o treinador espera dificuldades para o Braga devido à forma de jogar do adversário.
"Há um lado emocional e outro profissional. Tenho uma relação muito boa com todas as pessoas do Rio Ave, desde o presidente ao roupeiro; tenho uma empatia absolutamente fantástica com os jogadores e com todos os departamentos do clube. Tirando essa parte emocional, somos profissionais e vamos abordar este jogo com a seriedade do costume e com a mesma competitividade. Vamos defrontar um adversário com muita qualidade, com um bom treinador e uma boa equipa. Vamos dar uma boa resposta", assegurou Carlos Carvalhal aos meios de comunicação do clube.
Um jogo aberto é aquilo de que o Braga está à espera na noite de terça-feira, uma vez que o treinador dos arsenalistas acredita que o Rio Ave passou a lutar por objetivos superiores aos da permanência. "Desde há uns anos, o Rio Ave deixou de ser uma equipa subserviente e de jogar em contra-ataque, não tem esse perfil. Uma das premissas que tive com o presidente António da Silva Campos para treinar o clube foi exatamente isso, ou seja, o Rio Ave tinha de ser um clube que partia para vencer os jogos todos. É esse Rio Ave que estou à espera, não estou à espera de algo contranatura em relação aos últimos anos. E isso pode ser bom para o jogo, porque o Rio Ave vai tentar ganhá-lo, tal como nós".
Sem poder escorregar para não deixar fugir os três primeiros classificados, o Braga aposta na continuidade de vitórias e na melhoria do processo de jogo. "Estamos focados neste jogo, na nossa dinâmica, em melhorar coisas e cuidar de pormenores. Estamos ansiosos pelo jogo, porque gostamos de jogar e, se possível, vamos tentar jogar bem".