Braga desmente Francisco J. Marques e explica negócio de Djavan
O clube arsenalista emitiu um comunicado sobre as mais recentes declarações do diretor de comunicação e informação do FC Porto no programa Universo Porto da Bancada.
O Braga reagiu esta quarta-feira às declarações de Francisco J. Marques na edição de terça-feira do programa Universo Porto da Bancada, em que acusou o Benfica de financiar alguns clubes da I Liga, dando os exemplos dos arsenalistas, do Belenenses e do Boavista.
O clube minhoto desmente o diretor de comunicação e informação azul e branco, que visou a transferência de Djavan do Benfica para o Braga. "Registamos com pesar que vivemos no faroeste. Ainda assim, não vale tudo. Porque contra factos não há argumentos. O diretor de domunicação e informação do FC Porto mentiu", pode ler-se no comunicado assinado pela administração da SAD do Braga, que explica os moldes do negócio pelo lateral-esquerdo:
"(...) Para cabal esclarecimento de todos, mas sobretudo dos sócios e adeptos deste clube, fica a nota de que a SC Braga, SAD acordou com a SL Benfica, SAD, no dia 4 de agosto de 2014, a transferência de 60 por cento dos direitos económicos do jogador Djavan mediante o pagamento de um milhão de euros, em quatro prestações de 250 mil euros, o que foi cumprido sem qualquer dedução, nomeadamente a título de mecanismo de solidariedade. O jogador Djavan, recordamos, representou um importante esforço financeiro desta sociedade, indo de encontro ao pedido expresso do seu treinador de então, Sérgio Conceição, que havia trabalhado com o atleta na Associação Académica de Coimbra e exigiu o empenho da Administração para a aquisição do jogador à SL Benfica, SAD", acrescenta o comunicado.
Francisco J. Marques tinha, recorde-se, falado num "financiamento em espécie" por parte do Benfica ao Braga: "Acontece que o Braga não pagou ao Benfica. Não há transferência nenhuma nos documentos. Recebeu o jogador, foi um financiamento em espécie. Deu-lhe um jogador que queria. É um excelente negócio para o Braga e não quero tirar mais nenhuma ilação/interpretação, mas podia fazer muitas", afirmou, na terça-feira, o dirigente portista.