Boavista confirma os pagamentos do Benfica e critica Francisco J. Marques

Boavista confirma os pagamentos do Benfica e critica Francisco J. Marques

Clube do Bessa reage, em comunicado, às declarações Francisco J. Marques, diretor de comunicação do FC Porto

O diretor de comunicação do FC Porto mencionou, na terça-feira, no Porto Canal, os contornos de um alegado "esquema de financiamento" por parte do Benfica, que teria feito duas transferências para o Boavista, no final de 2013 e início de 2014. "A 18 de dezembro de 2013 transferiu 200 mil euros para o Boavista. Passado um mês mais 46 mil. Transferências relativas a quem? Não há noticias de qualquer contratação."

O Boavista reagiu esta quarta-feira, em comunicado, e começa por deixar um recado a "um funcionário de uma SAD". "Como "Tripeiros" que somos, e cientes da nossa história inequívoca de 114 anos, deveriam todos os que sem qualquer acto hostil da nossa parte e gratuita e inoportunamente se referem à nossa instituição ter a noção de que nossa postura foi, é e sempre será a de total equidistância relativamente a todas as demais instituições desportivas nacionais, tentando ter com as mesmas o melhor relacionamento possível, independentemente da sua dimensão"."

O clube do Porto avança refere-se declarações de Francisco J. Marques lembrando, na data referida, nem estava na I Liga. "De qualquer forma, sempre diremos que as situações referidas aconteceram num período em que, pelos motivos injustos e ilegítimos por todos conhecidos, esta SAD se encontrava a disputar o CNS, têm absoluta e inequívoca justificação, e se devem a factos que aliás são do conhecimento de todos os que nessa altura acompanhavam o dia a dia do Boavista e as actividades que ocorriam no Estádio do Bessa, e na sua rentabilização, numa altura em que urgia a necessidade de obtenção de receitas."

O clube do Bessa fala depois em solidariedade e lembra em obrigação de entidades próximas. "Tivesse esta instituição nessa altura mais solidariedade por parte de instituições que estão bem próximas geograficamente e que porventura teriam essa obrigação, até porque sempre se arrogaram como defensores da sua zona geográfica, e talvez tivesse havido meios para que este percurso tivesse sido menos difícil."

Os axadrezados reafirmam absoluta independência relativamente a todas as instituições desportivas nacionais e sublinham que não voltarão a pronunciar-se sobre o assunto, prestando explicações apenas a órgãos internos e associados e accionistas.