Friburgo recusou 15 milhões, mas Benfica olha agora para preço de saldo
Robin Koch está no topo da lista para 2020/21 e águias acreditam que pode custar quase metade do valor de janeiro.
O Benfica tem nos seus planos apostar forte na contratação de um central para a nova época, não apenas porque o jovem Morato ainda é visto como um jogador em maturação, mas também porque o capitão Jardel terá liberdade para deixar a Luz.
Nesse sentido, a lista de compras das águias aponta para esta posição e com um nome à cabeça, o alemão Robin Koch, com a particularidade de, depois de falhada a sua contratação em janeiro, haver agora entre os responsáveis benfiquistas a convicção, até pela informação que lhe tem chegado via empresários do jogador, de que o negócio poderá avançar por um preço em torno dos 12 milhões de euros, muito mais baixo daquele que era inicialmente pedido pelo Friburgo, superior a 20 milhões.
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Esta espécie de saldo, segundo O JOGO apurou, tem a ver com o facto de o defesa de 23 anos ter apenas mais um ano de contrato e já ter informado o seu clube de que não irá renovar. Porém, acresce a isso que, devido à paragem das competições por causa do Covid-19, Koch viu fechada a porta que lhe iria permitir a chamada à seleção alemã para o Campeonato da Europa deste ano, entretanto adiado, pelo que o jogador não se valorizou como era expectável. Junta-se ainda a queda de receitas pelo interregno competitivo, que pode empurrar o Friburgo para uma posição mais frágil, enquanto as águias, embora apontem para uma política mais criteriosa de investimentos e de custos, têm ainda a almofada financeira do último exercício.
Refira-se, no entanto, que um grande obstáculo que se coloca ao Benfica e que se resume numa palavra: concorrência. O jogador por quem as águias ofereceram 15 milhões de euros (recusados pelo Friburgo) e aceitava um salário em torno dos dois milhões de euros líquidos por ano é agora cobiçado por clubes como Leipzig, Tottenham e Nápoles.