Jorge Jesus quer maior poderio no centro do terreno e o médio de 24 anos está bem referenciado. Benfica já sabe as condições
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O Benfica prepara o plantel para 2021/22 e, com vários nomes em carteira para reforçar o meio-campo, tem Toma Basic, médio de 24 anos do Bordéus bem referenciado. Identificado já há algum tempo pelo gabinete de scouting do clube da Luz, que sabe já das condições para avançar para um negócio, tem igualmente o aval de Jorge Jesus.
O internacional croata pode desempenhar as duas funções no miolo, atuando quer como 6 quer como 8, mas pode dar também algo pretendido pelo treinador benfiquista: altura e poderio físico. O futebolista do Bordéus tem 1,90 metros, estatura que bate qualquer um dos atuais médios do plantel às ordens de Jesus - o que mais se aproxima é Samaris, que deve sair. Dos habituais titulares, Weigl fica-se pelos 1,86 e Taarabt ou Pizzi pelos 1,80 e 1,77, respetivamente. Ugarte, do Famalicão, outro dos alvos, tem, por exemplo, 1,82 metros.
Bordéus está numa posição muito deficitária em termos financeiros e em risco de descida e de bancarrota, algo que poderá ser explorado pelas águias, a par do vínculo do jogador até 2022
Olhando à primeira passagem do técnico pela Luz, entre 2009/10 e 2014/15, apenas Matic, com 1,94 metros, supera a altura de Basic - perto ficaram Witsel e André Gomes, com 1,88 metros, e Javi García e Yebda, com 1,87 -, jogador que chegou a França há três temporadas, tendo custado 3,5 milhões de euros ao Bordéus, proveniente do Hajduk Split. O centrocampista, cobiçado também pelo Nápoles, tem apenas mais um ano de contrato, algo que poderá ser explorado pelas águias, a par da também grave situação financeira do emblema gaulês.
Com muitas dívidas, e com o atual fundo detentor do clube, o norte-americano King Street, de saída, o Bordéus está em gestão judicial e precisa de garantir encaixes para fazer face ao problema, tendo o prazo de 4 de julho para selar garantias bancárias de forma a evitar a descida e até a possível saída dos jogadores a custo zero face a uma eventual bancarrota. Porém, há já quatro interessados na aquisição do emblema histórico de França, algo que poderá resolver parte dos problemas.