No Restelo há um problema de concretização... até nos treinos
Com uma média inferior a um golo por jogo, o Belenenses já ficou em branco em sete partidas na I Liga e só por uma vez, na terceira jornada, contra o Nacional, apontou dois golos num desafio.
Com 24 pontos, o Belenenses ocupa o 12.º lugar e está a efetuar uma época tranquila, longe dos últimos lugares da tabela. No entanto, para o treinador Quim Machado e, certamente, para os responsáveis da SAD do Restelo, esta prestação sabe a pouco e poderia ser melhor, não fosse o fraco índice de concretização.
Depois de 19 jornadas, a formação de Belém só tem 13 golos marcados, uma média inferior a um golo por ronda e que coloca os lisboetas como um dos piores ataques da Liga - à partida para a 18.ª jornada, só o Estoril tinha o mesmo número de concretizações.
Anteontem, após o empate em casa com o Tondela (0-0) e mais um jogo sem concretizar, Quim Machado fez uma revelação surpreendente. "Mesmo em treino, em alguns exercícios que fazemos, a equipa sente algumas dificuldades em concretizar", lamentou o treinador do Belenenses, acrescentando: "A eficácia também precisa de uma pontinha de sorte, que não tem estado connosco. Chegamos à área, mas não conseguimos fazer golos."
Já ciente deste problema, a SAD belenense contratou dois extremos, Fábio Nunes e Diogo Viana, e dois pontas de lanças, Juanto e Maurides, mas ainda nenhum deles faturou. Deste quarteto, apenas Maurides não foi utilizado, uma vez que chegou do Brasil com falta de ritmo de jogo.
Na próxima jornada, os azuis do Restelo procuram mudar esta tendência na deslocação a casa do Nacional. O avançado Juanto, com problemas na coxa direita, está em dúvida para o desafio.