Alan Ruiz marcou de canto direto e André Santos avalia: "Não é qualquer um..."
Alan Ruiz abriu, de canto direto, o triunfo em Oliveira de Azeméis que mantém os arouquenses na luta pelos "quartos" da Taça da Liga. André Santos já fez o mesmo, em 2019. Médio argentino fez um golaço na época passada, em Vizela, nos nove jogos em que foi utilizado por Armando Evangelista, Agora, ao 16.º jogo , voltou a brilhar com uma habilidade de pé esquerdo.
No triunfo do Arouca, em Oliveira de Azeméis, sábado, para o Grupo G da Taça da Liga, Alan Ruiz abriu a história do jogo com a equipa da II Liga, que terminou com um expressivo 0-3, com um golo de canto direto. "Não é qualquer jogador que comete esta proeza. Quando acontece um canto direto também há, por vezes, uma certa culpa do guarda-redes. Pode estar a contar com uma coisa e sai outra, é uma situação que é difícil explicar", descreve, a O JOGO, André Santos, médio que, a 15 de setembro de 2019, inaugurou da mesma forma o marcador no triunfo da B SAD, por 3-1, sobre o Marítimo.
"É um golo que não é normal de se fazer e fica sempre na memória. No meu caso foi treinado durante a semana: quando o marquei era para a bola ir ao primeiro poste, meter todos os jogadores nessa zona e depois bater forte em direção da baliza", recorda.
"É difícil de acontecer e em Oliveira de Azeméis foi mais ou menos semelhante. É a junção de vários fatores: erros defensivos e qualidade de quem bate o canto. Se formos a ver as estatísticas não há muitos jogadores a marcar de canto direto. De cabeça ou de pé esquerdo há muitos, mas de canto direto é mais complicado", salienta, considerando que o argentino do Arouca, que já não faturava desde a visita a Vizela, na época passada, em abril, "não cometeu esta proeza ao acaso". "Se jogou no Sporting é porque tem qualidade, as coisas não lhe correram muito bem, mas nota-se que tem valor", elogiou o médio que representou o Arouca de fevereiro de 2016 a julho de 2018 - jogou com Pedro Moreira, David Simão, Arsénio, Velázquez, Bukia, com "o miúdo", o Moses, e com o Tiago Esgaio, no Belenenses -, e está sem clube desde que, em maio, saiu do Grasshoppers, da Suíça.
"Estou à procura de um projeto para ficar mais perto da família. Já estive muito tempo lá fora", rematou.