OBSERVATÓRIO >> Estudo britânico revela que os monumentos dedicados a desportistas de raça negra são escassos e a tendência cruza mesmo oceanos.
O estudo é da Sheffield University e não é edificante, ainda para mais em dias de tensão, de pandemia, de incerteza e inquietação: o desporto não está habituado a ver erguerem-se estátuas a atletas negros, a não ser em casos de feitos desportivos estratosféricos, por iniciativa privada ou por pressão do público. Só em Inglaterra, segundo os dados recolhidos, existem 240 estátuas de desportistas célebres, das quais apenas 10 são de personalidades de raça negra. A tendência alastra um pouco por todo o mundo, mesmo nos Estados Unidos, onde os negros passaram a dominar o basquetebol, o futebol-americano e o atletismo, só para citar alguns dos desportos mais mediáticos.