A demissão surgiu depois de uma ex-funcionária da companhia ter processado o empresário, acusando-o de a ter coagido a ter relações sexuais
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Vince McMahon, cofundador da World Wrestling Entertainment (WWE), renunciou na sexta-feira ao cargo de CEO do TKO, grupo que detém a companhia de luta livre, após ter sido processado por uma ex-funcionária que o acusa de agressão sexual.
Janel Grant, ex-funcionária da WWE, apresentou queixa contra McMahon na quinta-feira num tribunal de Connecticut, acusando o empresário de a ter coagido a ter relações sexuais “cada vez mais depravadas” e partilhado fotos e vídeos íntimos com outros colegas.
Em resposta, McMahon negou essas alegações no mesmo comunicado em que anunciou a sua renúncia do grupo, que também controla a Ultimate Fighting Championship (UFC).
"O processo da Sra. Grant está cheio de mentiras, casos obscenos e fabricados que nunca aconteceram e que são uma distorção vingativa da verdade. Pretendo defender-me vigorosamente contra estas alegações infundadas e estou ansioso para limpar meu nome", vincou.
Em 2022, McMahon já havia sido obrigado a deixar o cargo de diretor executivo da WWE, depois de ter sido aberta uma investigação interna por suspeitas de ter feito um pagamento de três milhões de dólares a um ex-funcionário para encobrir um caso extraconjugal.
A renúncia do dirigente surge dias depois de a WWE ter anunciado uma parceria inédita com a Netflix, que vai passar a transmitir os seus programas a partir de 2025 nos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido e América Latina.