"Um prisioneiro de guerra ucraniano executado por forças russas por apenas ter dito 'Glória à Ucrânia'"
Dmytro Kouleba, ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, exige inquérito do TPI a alegada execução de prisioneiro
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O chefe da diplomacia da Ucrânia exigiu hoje um inquérito do Tribunal Penal Internacional (TPI), depois da difusão de um vídeo que mostra um prisioneiro de guerra ucraniano executado por soldados russos.
"Vídeo horrível de um prisioneiro de guerra ucraniano desarmado executado por forças russas por apenas ter dito 'Glória à Ucrânia'. Mais uma prova de que esta guerra é genocida", comentou Dmytro Kouleba, na rede social Twitter.
"É imperativo que (o procurador do TPI) Karim Khan lance um inquérito imediato sobre este crime de guerra odioso", considerou, adiantando que "os autores destes atos devem ser levados a tribunal".
Dmytro Kouleba aludia a um vídeo amador que circulou hoje nas redes sociais, mostrando o que parece ser um soldado de pé em uma trincheira, em vias de acender um cigarro e abatido com uma arma automática, depois de ter dito "Glória à Ucrânia".
A AFP não pode verificar de maneira independente onde e quando as imagens foram filmadas, nem se mostravam, como afirmam os responsáveis ucranianos, um prisioneiro de guerra ucraniano.
A frase "Glória à Ucrânia" estava hoje a ser repetida nas redes sociais ucranianas, ao passo que vários responsáveis apelavam a um inquérito e exigiam justiça.
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