REN faz previsão: "Recuperação total em cinco ou seis horas, durante a madrugada"

Para quando é esperada a normalidade? "Quando isto acontece, fazemos recurso ao blackstart. É progressivamente ir acrescentando consumos na rede. Tem de ser feito de forma cuidados e  paciente. Fomos colocando produção e consumos e verificamos desequilíbrios, suficiente para ir tudo abaixo. Estamos a tentar recuperar o país em várias zonas. Uma iniciada na central da Tapada do Outeiro, conseguimos estabilizar e temos subestações da REN a partir da Tapada do Outeiro, na região do Porto, e estamos a tentar a voltar a estabelecer. Normalização total é mais difícil de dizer. Prioridade é consumos prioritários, hospitais, forças de segurança, estruturas de abastecimento de água..."

A recuperação total: "Vai demorar algum tempo, não vamos querer fazer avaliações precipitadas para não gerar falsas expectativas e ideias. Tentamos estancar logo, neste caso não foi possível. É um equilíbrio entre segurança e o custo. Nunca vamos ter sistema 100% seguro. Neste momento temos duas centrais disponíveis para este sistema, para o próximo ano vamos ter mais, hídricas. Temos de avaliar se faz sentido aumentar mais essa capacidade de resposta, se o custo justifica. Daqui a uns tempos vamos é querer dizer que queremos reduzir o custo da conta de eletricidade."

Até ao início da madrugada? "A expectativa é que Lisboa possa estar ligada no espaço de cinco a seis horas. Madrugada? É o objetivo."

Centrais a carvão? "Tem grande estabilidade e não funcionam para estas situações em que é preciso arranque significativo."