Registo de várias réplicas durante a madrugada, depois do sismo que causou a morte de quase 40 pessoas.
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Pelo menos 39 sismos de mais de três graus na escala de Richter e numerosas réplicas registaram-se no centro de Itália desde o terramoto de 6,2 ocorrido na madrugada desta quarta-feira e que causou pelo menos 38 mortos.
Num comunicado, o Instituto de Geofísica italiano informou que até às 07h00 locais (06h00 em Lisboa) tinham sido sentidos 39 movimentos sísmicos de magnitude igual ou maior que três graus na parte central dos montes Apeninos.
O terramoto de 6,2 ocorreu às 03h36, com epicentro na província de Rieti e afetou também as de Perugia, Ascoli, Piceno, L'Aquila e Teramo, a cerca de 130 quilómetros a nordeste de Roma.
As localidades mais próximas do epicentro foram Accumoli, Amatrice e Arquata del Tronto, segundo o instituto, adiantando que o sismo mais forte após o de 6,2 ocorreu às 04h33 locais na zona de Norcia, em Perugia, e teve uma magnitude de 5,4 graus.
A área, que sofreu no passado outros terramotos de forte intensidade, localiza-se num ponto de alta perigosidade sísmica que corre ao longo do eixo da cordilheira.
Além dos quase 40 mortos, segundo a proteção civil italiana, ficaram destruídos dezenas de edifícios e numerosas pessoas estarão ainda presas nos escombros.
A agência italiana Agi falou de uma centena de desaparecidos.