Deputado da Assembleia Municipal de Ovar garante que o gabinete de crise criado pela Câmara Municipal "já fez tudo o que podia".
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Ovar continua a ser um dos focos de maior propagação do novo coronavírus em Portugal. Na manhã deste domingo, foi noticiada a morte de um jovem de 14 anos, natural do município. As causas do óbito "ainda estão sob investigação", segundo a ministra da Saúde Marta Temido, mas é certo que o adolescente testou positivo à covid-19.
Na reação ao falecimento, o presidente da Câmara Municipal anunciou que Ovar ronda já os 200 casos de infeção confirmada e pediu "ajuda urgente" ao Governo e ao Ministério da Saúde, alegando que "já fez tudo o que era possível". Uma posição que é defendida por Fernando Camelo de Almeida, deputado municipal concelhio e membro da Direção nacional do CDS-PP.
"As pessoas têm sido incansáveis, estão a dar tudo por tudo e, no que depender delas, não tenho a menor dúvida de que estão a fazer tudo o que podem. Intervenção do Governo? Hoje já vai tarde, tem que ser já. Ovar é um município que está a viver uma situação excecional. Estamos entregues à nossa sorte, a nós próprios", sublinhou Fernando Almeida a O JOGO, ao referir que tem acompanhado de perto as movimentações do gabinete de crise criado pela autarquia:
"A Câmara não consegue fazer mais. O problema aqui, e estou a cem por cento ao lado do presidente, é que sinto que Ovar foi notícia no início e o Governo esta a descurar por completo a situação que se vive agora. Ovar precisa de atenção, de ação por parte do ministério da Saúde imediatamente", frisou, antes de concluir. "Todos devemos exigir isso ao Governo, nomeadamente um hospital de campanha com cuidados intensivos", rematou.
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