Decorre esta terça-feira mais uma sessão do julgamento do processo Football Leaks.
Corpo do artigo
João Ramalho, antigo advogado da PLMJ, foi ouvido esta terça-feira em Tribunal, em mais uma sessão do julgamento do processo Football Leaks.
O ex-advogado PLMJ e ex-Sócio Coordenador da Equipa de Direito Fiscal sobre atualidade fiscal, falou do "impacto de milhares de euros para a firma gastos na área informática e na saída de clientes, na quebra de confiança". Sentiu-se "incomodado e ofendido" por os seus mails terem sido "saqueados"
"Não pode valer tudo. Os meios não justificam os fins. O valor maior é a nossa liberdade e o sigilo profissional. A privacidade. Mas não me revejo em atitudes reveladas pelo Football Leaks do meu clube que vai agora a eleições."
12967111
Na manhã desta terça-feira também foi ouvido Paulo Farinha Alves, antigo dirigente do Sporting e advogado desde 1994 na PLMJ, trabalhava com João Medeiros, advogado do Benfica no caso e-Toupeira, mas disse que "nada" dos seus mails foi publicado.
Já António Faria, consultor de informática da PLMJ, coordenador de infraestruturas, na direção de sistemas de informação, disse que se descobriu o acesso indevido dos e-mails porque detetaram que uma conta, a externo04, ter demasiadas permissões sobre a conta de João Medeiros.
"Não era suposto ter acesso total". Viram publicações no blogue Mercado de Benfica e começaram a investigação.