Presidente da República apela à luta contra contra o "inimigo invisível" numa "guerra" em que não deve haver pânico.
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"Não é uma interrupção da democracia. É a democracia a tentar impedir a interrupção irreparável na vida das pessoas, mas não é uma vacina nem solução milagrosa. Para que os números, a crescer, cresçam menos que os piores cenários", afirmou esta quarta-feira Marcelo Rebelo de Sousa, acrescentando que "não se deve entrar em pânico como se o país fechasse" com o estado de emergência decretado.
"Nesta guerra só há um efetivo inimigo invisível que tem vários nomes: desânimo, cansaço, fadiga do tempo que nunca mais chega ao fim. Temos de lutar todos os dias contra ele. Tudo o que nos enfraquecer alongará a luta. Resistência e solidariedade são as palavras de ordem. Nesta guerra ninguém mente nem vai mentir a ninguém, isto vos garante o Presidente da República", afiançou.
Perspetivando um "caminho longo, difícil e ingrato", Marcelo deu o exemplo da enfermeira neta da primeira vítima mortal em Portugal. "Quando perdeu o avô, disse: 'presidente, já só faltam nove dias para regressar à luta'. Somos assim, porque somos Portugal."
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