Mais de 200 pessoas foram detidas nos últimos dias pela polícia, em Luanda, acusadas da prática de diversos crimes, como furtos e roubos, numa operação em que foram ainda apreendidas 15 armas de fogo, anunciou hoje a corporação.
O anúncio foi feito hoje pelo porta-voz do comando provincial de Luanda da Polícia Nacional, inspetor-chefe Lázaro da Conceição, durante a apresentação pública dos suspeitos e os resultados da "Operação Tigre", que teve início a 18 de maio, visando "devolver a tranquilidade aos cidadãos".
De acordo com o oficial da polícia, no total foram detidas 216 pessoas, das quais 180 em flagrante delito, "pela prática de crimes diversos com realce para roubos, ofensas corporais, posse ilegal de arma de fogo, condução sem documentação e outros por posse de arma branca".
Em declarações à imprensa, Lázaro da Conceição garantiu que a "operação vai prosseguir" e que como balanço, a polícia "sentiu um recuo no sentimento de insegurança", embora não tenham sido ainda detidos "todos os elementos que alteram a ordem".
"Temos registado uma diminuição no número de crimes violentos. Referimo-nos aos homicídios, às violações sexuais, roubos no interior de residências, assim como roubos no interior de estabelecimentos", adiantou.
Para o oficial da polícia, "não há necessidade de se intensificar o patrulhamento em toda a extensão da província de Luanda, porque nem todos os bairros são críticos". "O que queremos sempre é apelar as pessoas que denunciem porque essas denúncias serão tidas em conta no nosso planeamento", acrescentou.
Questionado pelo número de armas de fogo apreendidas, o porta-voz do comando provincial de Luanda da Polícia Nacional disse ser "preocupante", reforçando que a corporação "está igualmente preocupada com o número de armas brancas em posse de adolescentes".
Nesta operação informou ainda a corporação, foram aprendidas 52 motorizadas, 15 armas de fogo, 82 viaturas, nove armas brancas e diversos eletrodomésticos e utensílios de cozinha.
