Depois do atentado em Nice, na quinta-feira, presidente francês prometeu intensificar a ação militar nos dois países.
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O presidente francês, François Hollande, disse que a França vai reforçar a ação militar na Síria e no Iraque, em resposta ao atentado de Nice na quinta-feira, que fez pelo menos 80 mortos.
"Vimos violência extrema e obviamente temos de fazer tudo para combater este terrorismo", disse, numa declaração ao país.
"Nada nos fará vergar na nossa vontade de combater o terrorismo. Vamos reforçar as nossas ações no Iraque e na Síria. Continuaremos a visar os que nos atacam no nosso próprio solo", disse.
As declarações de Hollande foram feitas numa altura em que ainda nenhum grupo reivindicou o ataque em Nice, perpetrado com um camião lançado contra uma multidão que assistia a um espetáculo de fogo-de-artifício na avenida marginal da cidade.
As autoridades locais, como disse o próprio chefe de Estado francês, estão ainda a verificar se o condutor do camião tinha ou não cúmplices.
Um homem residente em Nice franco-tunisino e com 31 anos - segundo a imprensa local - foi abatido pela polícia depois de conduzir um camião contra a multidão que estava a ver os festejos do Dia da Bastilha, o dia nacional de França.
O balanço provisório do atentado é de pelo menos 80 mortos e mais de uma centena de feridos. Armas e granadas foram encontradas dentro do camião.
Hollande anunciou um reforço adicional das medidas de segurança, especialmente devido ao período do verão, e a ampliação por três meses do estado de emergência que vigora em França desde os atentados de Paris de novembro do ano passado e que deveria ser levando ainda em julho.