Ativista sueca estava numa embarcação com mais 11 pessoas e pretendia entregar ajuda humanitária na Faixa de Gaza, mas foi intercetada por militares israelitas em águas internacionais e, segundo o país, será devolvida à Suécia [vídeo - Instagram/gretathunberg]
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Greta Thunberg revelou esta segunda-feira que a embarcação onde seguia com mais 11 pessoas com o objetivo de entregar ajuda humanitária na Faixa de Gaza foi intercetada por forças de Israel, acusando aquele país de a raptar em águas internacionais.
Através de um vídeo nas redes sociais, a mediática ativista sueca pede aos familiares e amigos para pressionarem o governo do seu país a exigir a sua libertação o mais rapidamente possível.
“Chamo-me Greta Thunberg e sou da Suécia. Se estão a ver este vídeo, é porque fomos intercetados e sequestrados em águas internacionais por forças de ocupação israelitas ou por forças que apoiam Israel. Insto todos os meus amigos, familiares e companheiros a pressionar o governo sueco para que exija a nossa libertação o quanto antes”, afirmou.
Por outro lado, a conta oficial do governo israelita na rede social X já garantiu, com troça, que o “selfie iate” onde seguia Thunberg “está a regressar de forma segura” a Israel e que os ativistas intercetados serão devolvidos aos respetivos países, tendo-lhes sido providenciadas sanduíches e água.
“A pequena quantidade de ajuda que não foi consumida pelas ‘celebridades’ vai ser transferida para Gaza através de reais canais humanitários. Mais de 1200 camiões com ajuda entraram em Gaza a partir de Israel ao longo das últimas duas semanas, e perto de 11 milhões de refeições foram transferidas diretamente para civis em Gaza. Existem formas de entregar ajuda em Gaza - não envolvem provocações e ‘selfies’”, pode ler-se.