Uma falha de eletricidade afetou na segunda-feira pelas 11h30 várias zonas de Portugal, Espanha e França
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A empresa responsável pela gestão da rede elétrica de Espanha descartou a possibilidade de o apagão de segunda-feira na Península Ibérica ter sido provocado por um ciberataque à companhia. "Com as análises que podemos realizar até agora, podemos descartar um incidente de cibersegurança nas instalações da Red Elétrica", disse o diretor de operações da Red Elétrica de Espanha (REE), Eduardo Prieto, numa conferência de imprensa em Madrid.
Prieto insistiu em que não foi detetada "nenhuma intrusão" nos sistemas de controlo da empresa. Segundo o diretor da REE, a empresa trabalhou desde segunda-feira com o Instituo Nacional de Cibersegurança de Espanha, que está na tutela do Centro Nacional de Inteligência. "E esta manhã podemos concluir que efetivamente não houve nenhum tipo de intrusão nos sistemas de controlo da Red Elétrica que possa ter provocado o incidente", afirmou.
Eduardo Prieto explicou que na segunda-feira foi identificado "um elemento compatível com uma perda de geração" no sudoeste de Espanha "que foi superado satisfatoriamente", mas que 1,5 segundos depois ocorreu um segundo, coincidindo com o momento do apagão.
O diretor da gestora da rede nacional espanhola acrescentou que "é muito possível que a geração [de eletricidade] afetada possa ser solar", mas sublinhou que todas estas conclusões são preliminares e pediu para serem evitadas especulações sobre a origem do apagão inédito na Península Ibérica.
O sistema de eletricidade de Espanha está hoje normalizado e já superou o primeiro pico de consumo do dia, após o apagão de segunda-feira, disse hoje a empresa.
Todas as subestações no território espanhol voltaram a ter energia durante a noite e hoje de manhã foi restabelecido o abastecimento a 100%, segundo a REE.
O primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez, disse na segunda-feira à noite que não estava descartada nenhuma hipótese para explicar o apagão elétrico na Península Ibérica, um "desaparecimento súbito", em "apenas cinco segundos", de 15 gigawatts de produção.
"Nunca tinha acontecido uma queda a zero do sistema", disse Sánchez, numa declaração ao país em Madrid, após uma reunião do do Conselho Nacional de Segurança de Espanha.
O apagão, que afetou todo o território de Portugal e de Espanha continentais, ocorreu às 11h33 de Portugal continental.
O antigo diretor-geral da Energia Mário Guedes considerou esta terça-feira que o apagão evidenciou a vulnerabilidade do país em termos de independência energética e que, para ser autossuficiente, tem de gerar eletricidade, preferencialmente utilizando recursos naturais nacionais. LEIA NA ÍNTEGRA
A PSP fez um balanço “francamente positivo” do plano implementado do reforço do policiamento devido ao apagão que afetou o território continental na segunda-feira, não registando incidentes.
“A PSP não tem neste momento situações de preocupação ao nível da paz, ordem e tranquilidades públicas na sua área de responsabilidade territorial, não tendo registado quaisquer situações de alteração grave da ordem pública, ou ilícitos criminais de relevo durante este período de exceção”, adiantou esta força de segurança em comunicado.
A PSP esteve envolvida em ações de gestão de trânsito, dificultado pela sinalização luminosa fora de funcionamento, na facilitação do trânsito para doentes urgentes, na gestão de grandes fluxos de pessoas a postos de combustível e superfícies comerciais, na retirada de pessoas retidas em transportes públicos e reforço de policiamento em infraestruturas críticas como os aeroportos.
“Com o aproximar do período noturno, a PSP planeou, traçou e implementou um plano de reforço de patrulhamento noturno visando reforçar o sentimento de segurança da população, prevenir comportamentos ilícitos que eventualmente pudessem acontecer durante a falha do fornecimento de energia elétrica (designadamente crimes contra a propriedade) e, no sentido de garantir uma resposta rápida e eficaz a eventuais ocorrências de desordem pública”, acrescentou a PSP.
O Governo quer inserir as centrais do Baixo Sabor e do Alqueva na função de "black start", ou seja, arranque autónomo do sistema elétrico, para acelerar o restabelecimento da energia, caso haja uma situação como a de segunda-feira.
No final do Conselho de Ministros, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, disse que o Governo já tinha “tomado a decisão de prorrogar, relativamente à central da Tapada do Outeiro a sua função de 'black start' do sistema até março de 2026”, e irá agora “acionar os mecanismos para que essa prorrogação se opere até 2030”.
“Por outro lado, estamos a aprofundar todo o procedimento com vista a concretizarmos a inserção também na função de ‘black start’ de mais centrais, em particular a do Baixo Sabor e a do Alqueva”, indicou.
“Se há ilação que já podemos tirar é que a central da Tapada do Outeiro e [a] de Castelo de Bode são insuficientes para habilitar o sistema a um reinício numa situação de crise como ontem [segunda-feira] vivemos. Insuficientes do ponto de vista da rapidez”, esclareceu.
Estas duas centrais foram a usadas na segunda-feira para arrancar com o serviço inicial. “Já sabemos que são suficientes do ponto de vista da eficácia, por isso hoje temos a situação restabelecida”, salientou, destacando que o entendimento do executivo é que é preciso “um mecanismo que torne ainda mais célere, mais rápida, mais eficiente a capacidade de recuperação e superação de uma circunstância” como a do apagão de segunda-feira.
Lamine Yamal, jovem craque do Barcelona, fez esta terça-feira a antevisão ao jogo com o Inter, da primeira mão das meias-finais da Champions, um dia depois do apagão na Península Ibérica, que também afetou o plantel da equipa catalã.
"Não sabia o que fazer. Estive todo o dia na Cidade Desportiva, com os meus colegas de equipa. Acho que o apagão nos deixou a todos muito nervosos, mas já estou a pensar na meia-final", afirmou na conferência de imprensa.
Apesar dos 17 anos, está prestes a atingir a marca dos 100 jogos pelo clube. "Na minha idade, poucos jogadores disputaram tantos jogos num clube como o Barça e é isso que mais valorizo. Jogar a este nível e num clube como o Barça não é para qualquer um", vincou.
As comparações com Messi, essas, são desnecessárias. "Não me comparo com ele nem com ninguém. Deixo essas coisas para a imprensa. Só penso em melhorar todos os dias. Essa comparação não faz sentido e muito menos com Messi, que é o melhor da história. Não falei com ele", realçou.
O primeiro-ministro defendeu que há sempre possibilidade de melhorar procedimentos em crises como o apagão de segunda-feira, mas considerou que a resposta do país foi “altamente positiva” e que a proteção civil “funcionou muito bem”.
“Se me pergunta se as coisas podiam ter funcionado melhor? Nós estamos sempre a tempo de melhorar procedimentos, mas eu quero assinalar: Portugal teve uma reação muito positiva a uma situação que era muito grave, inédita e inesperada,”, afirmou.
Luís Montenegro falava a meio da segunda reunião extraordinária do Conselho de Ministros em dois dias, na residência oficial do primeiro-ministro, em São Bento, Lisboa, após o corte generalizado no abastecimento elétrico que afetou na segunda-feira Portugal e Espanha.
Questionado sobre as críticas à atuação da Proteção Civil, o primeiro-ministro fez questão de responder que este organismo “funcionou e funcionou muito bem”.
O Governo vai criar uma comissão técnica independente e pedir uma auditoria europeia para avaliar os sistemas elétricos dos países afetados pelo apagão de segunda-feira, anunciou o primeiro-ministro. “Não vamos poupar esforços nos esclarecimentos perante um problema sério que não teve origem em Portugal”, afirmou.
Luís Montenegro falava a meio da segunda reunião extraordinária do Conselho de Ministros em dois dias, na residência oficial do primeiro-ministro, em São Bento, Lisboa, após o corte generalizado no abastecimento elétrico que afetou na segunda-feira Portugal e Espanha.
O primeiro-ministro espanhol disse esta terça-feira que ainda não há explicação para o apagão na Península Ibérica e nenhuma hipótese está descartada, depois de a empresa que gere a rede elétrica do país ter rejeitado a possibilidade de ciberataque.
"O Governo de Espanha vai chegar ao fundo deste assunto" e, perante as conclusões, vai fazer reformas e adotar as medidas necessárias "para que não volte a acontecer", assim como "exigir todas as responsabilidades pertinentes aos operadores privados", assegurou Pedro Sánchez, numa conferência de imprensa em Madrid.
Sánchez insistiu diversas vezes que o Governo espanhol tem como prioridade, depois de "consolidar o restabelecimento do sistema elétrico a 100%", "descobrir o que aconteceu" nos "cinco segundos" que levaram ao apagão de segunda-feira.
O líder do executivo disse esperar ter os primeiros resultados das investigações e análises em curso nas próximas horas ou dias e realçou que, para já, todas as hipóteses se mantêm em aberto.
Para isso, o Governo espanhol criou uma "comissão de análise técnica independente dos operadores privados" para chegar às suas próprias conclusões, e pediu também um relatório aos organismos competentes da União Europeia (UE).
Sánchez disse não questionar a primeira conclusão da empresa Red Eléctrica de Espanha (REE), que gere a rede de eletricidade do país, que disse hoje que está descartada a possibilidade de um ciberataque aos sistemas de controlo da companhia. "Mas a responsabilidade do Governo de Espanha é fazer uma análise independente" e "usar todos os mecanismos para examinar todos os registos", sem "descartar nenhuma hipótese até ter resultados", afirmou o primeiro-ministro.
Sánchez prometeu que todos os resultados das investigações serão tornados públicos de imediato e enviados ao parlamento. "Transparência absoluta", garantiu o líder do Governo, que sublinhou estar em causa a "confiança nas instituições".
O Governo espanhol é "consciente de que há perguntas" em relação ao apagão por responder, e "é o primeiro interessado" em as esclarecer, disse Sánchez, que revelou que irá ao parlamento no dia 07 de maio para dar mais explicações sobre esta "crise de eletricidade".
Sánchez voltou a alertar para a desinformação que está a circular em relação ao apagão e alertou para a "enorme complexidade do sistema elétrico", sendo necessário tempo para fazer uma "análise e um diagnóstico claro e certeiro".
Sobre os boatos e desinformação que andam a circular, realçou que não existem neste momento "provas conclusivas" de que o apagão se deveu a um ciberataque ou a uma experiência e negou que tenha havido "um problema de excesso de renováveis", de "uma sobreprocura sem resposta” ou de "falta de energia nuclear".
O consumo de eletricidade no momento do apagão era "relativamente baixo e bastante normal", como também aconteceu nos dias prévios, pelo que havia "grande disponibilidade" de eletricidade na segunda-feira.
A E-Redes alertou para eventuais burlas na sequência do apagão de segunda-feira e sublinhou que não é necessária intervenção nos contadores de eletricidade, nem é cobrado diretamente aos clientes qualquer valor quando são feitas estas deslocações.
“O Operador de Rede de Distribuição sublinha que, exceto em casos de comunicação prévia, não é necessária nenhuma intervenção junto dos contadores de eletricidade e reforça que nunca será cobrado diretamente aos clientes qualquer valor quando são feitas estas deslocações”, informou a E-Redes, em resposta escrita à Lusa.
O operador alertou, assim, os clientes para eventuais situações de burla que possam acontecer na sequência do corte de eletricidade que afetou a Península Ibérica e parte do território francês, na segunda-feira. Caso seja necessária a deslocação de técnicos junto do contador de eletricidade, haverá uma comunicação prévia ao cliente via canais oficiais, vincou a E-Redes.
Os contribuintes continuam sem conseguir aceder ao Portal das Finanças, cujos sistemas informáticos foram afetados pela falha energética ocorrida na segunda-feira, estando ainda a decorrer trabalhos para os repor, segundo o Ministério das Finanças.
“Neste momento, decorrem ainda os trabalhos para repor, assim que possível, o Portal das Finanças e os sistemas informáticos que suportam o atendimento ao público, por forma a garantir a segurança e a normalidade do funcionamento da AT”, disse fonte oficial do Ministério das Finanças.
Na mesma resposta à Lusa, o Ministério das Finanças refere que a falha generalizada no abastecimento de energia que afetou o território nacional na segunda-feira “prejudicou o funcionamento dos sistemas informáticos da Autoridade Tributária e Aduaneira”, sem que se tenha, no entanto, “verificado qualquer anomalia quanto à integridade da informação detida pela AT”.
Como resposta ao facto de os contribuintes estarem sem conseguir aceder ao Portal das Finanças desde segunda-feira, foi decidido alargar até ao final de quarta-feira o prazo para o cumprimento das obrigações fiscais que terminaram na segunda-feira ou que terminem hoje, segundo precisa a mesma fonte oficial.
Assim, estas obrigações tributárias e de procedimento tributário “poderão ser cumpridos até ao final do dia de amanhã, sem quaisquer acréscimos ou penalidades”.
Em declarações à Lusa, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI), Gonçalo Rodrigues, referiu ter reporte de colegas de todo o país que não conseguem trabalhar por "não conseguirem fazer login e abrir as aplicações".
Perante esta situação, o dirigente sindical apela aos contribuintes para que evitem ir hoje aos serviços de finanças, aguardando que o sistema informático fique totalmente reposto.
Um corte generalizado no abastecimento elétrico afetou na segunda-feira, desde as 11h30, Portugal e Espanha, continuando sem ter explicação por parte das autoridades.
Aeroportos fechados, congestionamento nos transportes e no trânsito nas grandes cidades e falta de combustíveis foram algumas das consequências do “apagão”.
O operador de rede de distribuição de eletricidade E-Redes garantiu hoje de manhã que o serviço está totalmente reposto e normalizado.
Centenas de passageiros aguardam esta terça-feira a entrega das respetivas bagagens no aeroporto Humberto Delgado, Lisboa, que na segunda-feira não foram imediatamente desembarcadas no momento das chegadas devido ao apagão.
A longa fila de passageiros que aguardam hoje de manhã a entrega das bagagens é formada por centenas de pessoas, entre a zonas de chegadas e de partidas, frente a um pequeno gabinete com a inscrição: "Irregularidades com bagagens / Perdidos e Achados".
Um passageiro que chegou na segunda-feira da África do Sul disse à Lusa que tenta desde o momento de desembarque receber as malas e uma bicicleta dobrável. "As bagagens não estão perdidas mas, é a segunda vez que faço esta fila desde ontem [segunda-feira]. Por motivos ligados com a falha de eletricidade, as bagagens não foram diretamente para o tapete das malas. Ficaram no avião e disseram-nos que as poderíamos levantar depois", lamentou à Lusa o passageiro sul-africano Martin Roberts.
Um outro passageiro que chegou dos Estados Unidos, a meio da manhã de hoje, e que espera viajar hoje à noite num voo com destino a Luanda, Angola, contou que tem de recuperar as bagagens para poder embarcar. "A minha mala e até a mochila de mão foram para o porão e agora tenho de tentar tudo levantar aqui. Venho de Newark (Estados Unidos)", disse Justino de Melo.
O passageiro angolano tem centenas de pessoas à frente que também aguardam a devolução das malas que não foram transportadas, como habitualmente, para o tapete das bagagens após a aterragem do avião em que seguiam.
A Agência Lusa está a tentar contactar as entidades responsáveis pela entrega de bagagens.
No aeroporto de Lisboa, às 11h00 a maior parte dos controlos de embarque (check in) estão a funcionar, verificando-se sete voos cancelados.
A energia elétrica já foi reposta aos 6,4 milhões de clientes do país, que está agora “ligado com normalidade” e, durante a noite, não se verificaram perturbações de segurança ou de proteção civil, adiantou hoje o Governo.
“Nós, neste momento, temos praticamente todos os serviços, incluindo o fornecimento de energia, restabelecidos”, disse à Lusa o ministro da Presidência, António Leitão Amaro.
Segundo o ministro, ao nível da eletricidade, o “já país está ligado, com normalidade”, ou seja, todos os 6,4 milhões de clientes estão alimentados, com exceção de 800 que têm avarias não relacionadas com o apagão.
O presidente da Agência Federal Alemã de Redes de Eletricidade, Gás, Telecomunicações, Correios e Caminhos-de-Ferro, defendeu ser improvável que um apagão semelhante ao que ocorreu na segunda-feira em Portugal e Espanha aconteça na Alemanha. “É altamente improvável. As redes alemãs têm uma estrutura redundante. Isto significa que, quando uma ligação falha, há sempre uma substituta”, explicou Klaus Muller em declarações à estação de televisão alemã First Channel (ARD).
Além disso, de acordo com Muller, a rede elétrica alemã possui vários sistemas e características de segurança que permitem que a rede seja reativada sem a necessidade de uma fonte de alimentação externa.
Os meios de comunicação alemães destacaram os acontecimentos em partes de Espanha e Portugal e observaram que a causa do apagão ainda não foi determinada. “Como o apagão paralisou Espanha e Portugal”, é o título de um artigo da revista Der Spiegel publicado hoje. “A boa notícia é que a energia elétrica foi restabelecida em muitas regiões. Mas há dúvidas sobre a causa da falha de energia”, refere a revista.
O jornal Süddeutsche Zeitung analisa o incidente, dizendo que o apagão obriga a questionar se a civilização moderna está preparada para a perda repentina de eletricidade. “Foi o que aconteceu na segunda-feira, às 12:32 [menos uma hora em Lisboa] na Europa, um continente afortunado onde a eletricidade, os telemóveis, os cartões de crédito e o Wi-Fi são considerados normais”, lê-se no artigo intitulado “Um sopro de catástrofe”.
Portugal e Espanha registaram na segunda-feira um corte generalizado no abastecimento elétrico, cujas causas ainda estão a ser investigadas.
A falta de eletricidade obrigou a fechar aeroportos, apagou semáforo provocando congestionamento nos transportes e no trânsito das grandes cidades e deixou sem comunicações grandes regiões dos dois países.
O restabelecimento de energia aconteceu de forma gradual ao longo do dia, começando pela zona centro do país, sendo que hoje de manhã, a rede de distribuição de eletricidade E-Redes garantiu que o serviço está totalmente reposto e normalizado.
Os estabelecimentos de ensino de Portugal continental devem reabrir esta terça-feira e funcionar com toda a normalidade, após o apagão de segunda-feira, de acordo com informação do Ministério da Educação.
"Atendendo à reposição de energia elétrica e de fornecimento de água em todo o país durante a noite, os estabelecimentos de ensino devem hoje, terça-feira, reabrir e funcionar com toda a normalidade", diz o ministério, em comunicado.
Na segunda-feira houve constrangimentos em algumas escolas do país.
Um corte generalizado no abastecimento elétrico afetou desde as 11h30 de segunda-feira, Portugal e Espanha, que continua sem ter explicação por parte das autoridades.
Aeroportos fechados, congestionamento nos transportes e no trânsito nas grandes cidades foram algumas das consequências do “apagão”.
O restabelecimento de energia aconteceu de forma gradual ao longo do dia, começando pela zona centro do país. "O Governo considera que a Educação dos nossos alunos é demasiado importante e que, por isso, não deve ser interrompida, exceto quando não estejam garantidas as condições essenciais de funcionamento e todas as condições de segurança", referiu o ministério.
O operador de rede de distribuição de eletricidade E-Redes garantiu esta terça-feira que o serviço está totalmente reposto e normalizado.
Numa informação enviada à agência Lusa pelas 07h45, a empresa explica que, após o apagão que afetou a Península Ibérica e parte do território francês desde a manhã de segunda-feira, a religação da rede foi feita em cascata (alta, média e baixa tensão) e que foi possível recuperar mais depressa o fornecimento de energia "fruto da gestão integrada da rede nos vários níveis de tensão. Temos a rede reposta a 100% e normalizada”.
O presidente do Conselho de Administração da E-Redes, José Ferrari Careto, citado na informação, explica que a E-Redes, em colaboração com o Operador de Rede de Transporte (REN) "colocou em ação o Plano Operacional de Atuação em Crise, no estado máximo de Emergência, face aos problemas que afetaram a rede elétrica nacional às 11h30 de segunda-feira, 28 de abril, com o objetivo de proceder à reposição da energia de forma mais célere possível para todos os clientes".
Também numa informação divulgada ao início da manhã de hoje, a REN – Redes Energéticas Nacionais garantiu que a rede de energia está “perfeitamente estabilizada” e que pouco antes das 23h30 de segunda-feira já tinham sido repostas todas as subestações, depois do “evento absolutamente excecional”, com origem externa, que se verificou às 11h33 de segunda-feira.
A REN é a empresa responsável por garantir o transporte de eletricidade e de gás, a gestão técnica global do Sistema Elétrico e do Sistema de Gás, assim como a receção, armazenamento e regaseificação de Gás Natural Liquefeito e o armazenamento subterrâneo de gás natural.
O apagão afetou em Portugal Continental todos os 6,5 milhões de consumidores de eletricidade.
Dados da última atualização da REN. Já há 4,6 milhões de portugueses com eletricidade.
A reposição de energia após o apagão registado na manhã desta segunda-feira abrange já zonas dos 18 distritos do continente português, segundo relatos de moradores à agência Lusa até cerca das 22h30.
Despromovido este ano ao circuito secundário do ténis mundial, o torneio que decorre até domingo optou por não seguir o exemplo do Masters 1 000 de Madrid, que cancelou mais de duas dezenas de encontros. LER ARTIGO
O operador de rede de distribuição de eletricidade E-Redes informou que até às 22h30 estavam ligadas parcialmente 276 subestações, alimentando cerca de quatro milhões de clientes, mas não consegue prever a reposição integral.
O primeiro-ministro afirmou que o regulador da aviação, a ANAC, autorizou a realização de voos noturnos para que as companhias possam recuperar rapidamente atrasos e que há várias entidades coordenadas a assegurar apoio aos passageiros em Lisboa.
A Sociedade Interbancária de Serviços (SIBS), proprietária e gestora da rede Multibanco, afirma que os serviços prestados pela empresa estão a funcionar, ainda que dentro dos constrangimentos atuais do apagão.
Durante a tarde havia já relatos de reposição da energia em vários concelhos dos distritos de Santarém e do Porto. LER ARTIGO
A Ucrânia disponibilizou hoje ajuda a Portugal e Espanha nos trabalhos de recuperação do apagão generalizado que afetou a Península Ibérica, apontando para os conhecimentos adquiridos devido aos ataques russos em curso contra a sua rede elétrica.
Reação em cadeia levou ao apagão geral em Portugal continental. LER ARTIGO
Comunicado da FPF esta segunda-feira.
Luís Montenegro diz que reposição total é "expectável" nas "próximas horas"
"Relativamente à situação que se viveu nos hospitais foi mais difícil de gerir. Foram alimentados geradores, a combustível, que se vai consumindo, e é preciso alimentá-los de novo e essa cadeia estava ela própria a colapsar. Não tivemos nenhuma situação limite, em que tivesse esgotado, mas tivemos de gerir perturbação, com dificuldade de trânsito. Houve situações dramáticas que não tiveram a ver com energia, foi uma questão de tempo."
"Estamos confiantes de que o restabelecimento do fornecimento poderá ter normalidade amanhã e que não haverá problemas com os bens essenciais. Alerto para que todos sejamos responsáveis e com moderação, para que as situações mais urgentes sejam as prioridades a salvaguardar. Não vale a pena acelerar consumos ou a compra de bens. Não estamos a prever nenhum constrangimento."
"Relativamente às escolas, não vemos razão para não abrirem amanhã. É um processo delicado, que envolve cuidado e em bom rigor pode haver algum constrangimento. Estamos a fazê-lo com prudência. A expectativa é que tudo vai acontecer com normalidade."
"Problema não se deveu a falta de autonomia. Por razões financeiras estávamos a importar energia de Espanha porque estava a um preço competitivo. Sem isso, teria acontecido na mesma. O que temos de cuidar no futuro é ter mecanismos de segurança mais desenvolvidos para evitar que um acontecimento como este possa acontecer com este impacto. Há uma reflexão, ao contrário de Espanha que teve ajuda de França e Marrocos, nós estamos apenas dependentes da situação de Espanha. Ter limitações afeta o fornecimento a Portugal. Há muito que lutamos com a União Europeia para ter mais autonomia quer para receber, quer para vender energia."
"Apagão generalizado com origem muito provavelmente em Espanha. De imediato reunimos gabinete de crise para situação que ainda é grave. Prioridade foi recuperar hospitais e ajudar as pessoas mais afetadas. Acionamos os procedimentos para acionar os geradores nacionais para restabelecer a rede nacional. As forças armadas, o serviço de saúde e o INEM assumiram gabinetes de crise. O Conselho de Ministros está reunido desde as 13h em modo de resolução de crise. Mantivemos contacto permanente com a REN, responsável pelo transporte de eletricidade em Portugal. Foram tomadas medidas de afetação prioritárias de serviços, como para a saúde, hospitais... telecomunicações, transportes, justiça, os órgãos de comunicação, distribuição alimentar, entidades de sistema científico e servidos de telemóveis. Assegurar funcionamento de geradores para que estes serviços tivessem prioridade. A ANAC autorizou voos noturnos a pedido do governo. Os serviços essenciais perante situação inédita mantiveram-se em funcionamento e o Estado deu resposta. O abastecimento está a ser reposto gradualmente como os portugueses estão a verificar. Sendo expectável que haja restabelecimento integral nas próximas horas. A demora na retoma pode eventualmente ser superior em Portugal ao que está a acontecer em Espanha, porque ao contrário da Espanha que tem interligação a França e Marrocos, nós estamos exclusivamente ligados a Espanha. Quero agradecer seriedade e sentido cívico dos portugueses. Enorme apreço pelo trabalho das forças de segurança e profissionais dos serviços do Estado que têm estado na linha da frente. Apelo a todos que mantenham esta seriedade e pleno respeito pela ordem e pela orientações dadas pelas forças de segurança. Reitero que todos façamos esforço de moderação com os consumos. Alerto para a necessidade de sermos prudentes perante a desinformação em curso. Quero assegurar que estamos a trabalhar com a REN para analisar situações de prevenção e resiliência para evitar situações como esta."
"Causas? Há alguns elementos que apontam numa direção, não direcionada com a nossa rede elétrica. Tendo nós ligação à rede espanhola, terá essa origem, por um aumento da tensão na rede espanhola, que fez disparar os mecanismos de segurança que levaram a este apagão. Estamos a analisar melhores mecanismos de resposta. Vontade demasiado voluntarista de ser rápido pode levar a demasiada capacidade atribuída de repente pode levar a nova quebra no sistema. Tem de ser equilibrado, está a correr bem e estamos até a antecipar os horários previstos. Duas horas antes do previsto já temos praticamente Lisboa com a eletricidade reposta."
Última atualização da e-redes informa que número já aumentou de 300 para um milhão de consumidores
Ainda foi possível concluir alguns encontros do quadro feminino, com as vitórias da russa Mirra Andreeva e da norte-americana Coco Gauff. LER ARTIGO
A ANA Aeroportos disse esta segunda-feira que, com a informação atualmente disponível sobre a falha de eletricidade, não são esperadas partidas de voos do Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, até às 22h00.
"No aeroporto de Lisboa a operação mantém-se condicionada, com alimentação por geradores de emergência, tendo nas últimas duas horas chegado quatro voos e partido outros quatro", adiantou também a gestora aeroportuária, em comunicado.
Nos aeroportos do Porto e Faro, para onde estão a ser desviados voos de Lisboa, "a operação continua a decorrer com as limitações decorrentes da situação".
A ANA aconselhou os passageiros a aguardarem pelo contacto das companhias aéreas antes de se dirigirem ao aeroporto e garantiu que os passageiros que estão no aeroporto "estão a ser apoiados pelas equipas da ANA no terreno, prestando a informação possível e distribuindo água e bens alimentares".
Está também a ser preparada logística de apoio para quem precisar de ficar a passar a noite no terminal, acrescentou a ANA.
A situação será reavaliada as 21h00.
A REN - Redes Energéticas Nacionais confirmou hoje um corte generalizado no abastecimento elétrico em toda a Península Ibérica e avançou que estão a ser ativados os planos de restabelecimento por etapas do fornecimento de energia.
A Unidade Local de Saúde (ULS) da Lezíria vai manter apenas a atividade de urgência até ao restabelecimento da energia elétrica, enquanto a ULS do Médio Tejo está a operar com o auxílio de três geradores de energia, revelaram hoje as instituições.
O INEM está sem conseguir contactar alguns meios próprios, seja via telemóvel, seja através do Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP), contaram à Lusa funcionários do instituto.
A PSP vai reforçar o policiamento hoje à noite nas cidades que estão sem eletricidade, em especial nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, disse à Lusa fonte desta polícia.
A GNR apela à calma e à serenidade da população até ser ultrapassada esta situação, dedicando “especial atenção à circulação rodoviária”, uma vez que a sinalização luminosa está temporariamente indisponível. LER ARTIGO
Primeiro-ministro abordou o apagão nas redes sociais. LER ARTIGO
Localização geográfica de Lisboa leva a demora na retoma do abastecimento elétrico. LER ARTIGO
Primeiro-ministro espanhol falou em Madrid, na sede do Governo, numa declaração ao país após uma reunião do Conselho Nacional de Segurança de Espanha. LER ARTIGO
Apagão deu-se por volta das 11h33. Ainda não há causas concretas, mas foram descartados ataque cibernético e queda de um avião, como chegou a circular. LER ARTIGO
REN aborda o processo de recuperação da energia em Portugal. LER ARTIGO
Hoje, a ULS de Gaia/Espinho, cuja principal unidade é o Hospital Santos Silva em Gaia, suspendeu a atividade programada
Declarações de João Faria Conceição, administrador da REN. LER ARTIGO
O fornecimento de energia foi restabelecido hoje à tarde pelo menos em algumas zonas. LER ARTIGO
O Conselho de Ministros está reunido de emergência
Liga Portugal emitiu comunicado. Saiba os jogos em causa
A energia elétrica já foi restabelecida na freguesia do Rossio ao Sul do Tejo, no concelho de Abrantes, confirmaram vários habitantes à Agência Lusa.
Contactos pela Lusa, vários habitantes da povoação do Rossio ao Sul do Tejo, em Abrantes, admitiram já ter energia elétrica.
Na mesma linha, alguns estabelecimentos comerciais já abriram portas e encontram-se em funcionamento, disseram.
Está em curso um processo “muito gradual” de retoma dos consumos. LER ARTIGO
Redes Energéticas Nacionais dão conferência sobre o corte generalizado. LER ARTIGO
O Sistema de Segurança Interna (SSI) garantiu hoje que todas “as operações essenciais” estão a ser asseguradas e apelou à população para que “se mantenha tranquila, adote medidas de gestão responsável e evite consumos desnecessários”.
A PSP reforçou o policiamento no aeroporto de Lisboa com polícias do Corpo de Intervenção para auxiliar a gestora da infraestrutura na “manutenção da ordem pública”. LER ARTIGO
Rupinder Karv, uma indiana de 26 anos residente em Afife, comprou “pão, massa, vegetais e leite” e está preocupada pelo filho de um ano: “Não sabemos o que vai acontecer. LER ARTIGO
Orientação para as escolas. LER ARTIGO
A PSP reforçou hoje o policiamento no aeroporto de Lisboa com polícias do Corpo de Intervenção para auxiliar a gestora da infraestrutura na “manutenção da ordem pública”, disse à Lusa fonte policial, adiantando que o terminal dois está encerrado.
A Autoridade Nacional de Aviação Civil disse hoje que foram ativados os planos de contingência dos aeroportos nacionais, na sequência do corte de energia que afeta o país, e pediu aos passageiros que "não se dirijam aos aeroportos".
O condicionamento do aeroporto de Lisboa, no seguimento de um apagão que afetou Portugal e outros países europeus, deixou hoje milhares de pessoas no exterior, não podendo entrar ninguém.
Há pequenas falhas pontuais. Apelo para consumo apenas para usos essenciais. LER ARTIGO
Luís Montenegro referiu que o apagão que afeta o território continental não teve origem em Portugal. O Governo criou um grupo de trabalho para acompanhar o apagão que afeta Portugal de Norte a Sul e outros países europeus e aponta que o problema “terá tido origem” fora de Portugal. LER ARTIGO
O Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS) afirmou hoje que não foram identificados até ao momento indícios que apontem para um ciberataque na falha na rede elétrica que está a afetar Portugal e outros países europeus.
Antes, recorde-se, o ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, tinha admitido que o apagão energético que afeta Portugal possa ser devido a um ciberataque, adiantando que está também a afetar Espanha, França e Alemanha.
Uma falha de eletricidade afetou hoje pelas 11:30 várias zonas do país. Portugal, Espanha e zonas de França sofrem com problema na rede elétrica europeia. A reposição do serviço está a ser feita de forma progressiva.
Segundo a E-REDES, a interrupção deveu-se a um problema na rede elétrica europeia, que afetou a rede nacional. Por indicação da REN, foi necessário proceder a cortes de energia em algumas zonas específicas para garantir a estabilidade da rede. A reposição do serviço está a ser feita de forma progressiva.
O apagão também afetou regiões de Espanha e França, devido a avarias em linhas de muito alta tensão de 400.000 volts. Em Espanha, comunidades autónomas como Madrid, Catalunha, Andaluzia, Aragão, Navarra, País Basco, Castela e Leão, Extremadura e Múrcia foram impactadas. Em França, a Costa Basca e a região da Borgonha também registaram cortes de energia.
Os sistemas telefónico e informático do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) estão a funcionar com recurso a geradores na sequência da falha de energia que hoje afetou várias zonas do país, disse à Lusa fonte oficial.
O Centro de Coordenação Operacional Nacional, que integra as entidades no âmbito das operações de proteção e socorro, vai reunir-se hoje para a acompanhar a situação e adotar os procedimentos necessários devido à falta de energia em Portugal Continental.
O serviço do Metropolitano de Lisboa foi hoje suspenso na sequência do corte de abastecimento de eletricidade que atingiu a Península Ibérica, com o fecho de várias estações ao final da manhã, constatou a Lusa.
O debate televisivo entre o primeiro-ministro, Luís Montenegro, e o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, foi hoje adiado para data a definir, disse à Lusa fonte do gabinete do líder do executivo.
A Unidade Local de Saúde Santa Maria, em Lisboa, ativou o plano de contingência às 14:00 de hoje, tendo sido suspensa toda a atividade programada, na sequência da falha de energia que atinge o país, anunciou hoje a instituição.
As farmácias enfrentam hoje fortes constrangimentos sem poder validar prescrições e, se a energia não for reposta brevemente, os geradores poderão falhar, comprometendo a conservação de medicamentos que necessitam de refrigeração como as vacinas, alertou a ANF.
A presidente da Associação Nacional de Farmácias (ANF), Ema Paulino, disse à agência Lusa que o apagão que se registou às 11:30 está a causar “sérios constrangimentos” nas farmácias devido a falhas nas comunicações e na energia.
Segundo Ema Paulino, algumas farmácias tiveram mesmo de suspender o funcionamento da atividade geral, estando apenas disponíveis para situações de emergência e de urgência.
Referiu que a validação de prescrições está comprometida e o funcionamento dos sistemas pode ser afetado, especialmente na conservação de medicamentos que necessitam de frio.
A presidente da ANF explicou que as farmácias têm geradores e sistema de UPS (fonte de energia ininterrupta), que permitem manter os sistemas em funcionamento em caso de uma corte de energia.
“No entanto, esses equipamentos têm autonomia limitada, o que significa que, se a situação não for resolvida rapidamente, as farmácias poderão ficar sem energia, afetando tanto o funcionamento dos computadores, como o armazenamento adequado dos medicamentos, especialmente os que precisam ser mantidos em temperaturas controladas”, realçou.
A ANF está a dar instruções à rede de farmácias para concentrarem a energia dos geradores e das UPS para conservação dos medicamentos.
“Também já estamos a ver, relativamente aos medicamentos que temos no frio, quais é que são as especificações em termos de quanto tempo podem não estar refrigerados” para dar instruções nesse sentido às farmácias.
A ANA acionou hoje os geradores de emergência, após um corte de energia a nível geral, possibilitando o essencial da operação no Porto e em Faro, mas Lisboa com mais limitações, disse à Lusa fonte oficial da gestora aeroportuária.
A REN – Redes Energéticas Nacionais confirmou hoje um corte maciço no abastecimento elétrico em toda a Península Ibérica e parte do território francês e avançou que estão a ser ativados os planos de restabelecimento por etapas do fornecimento de energia.
A NOS confirmou hoje que a falha energética está afetar os serviços fixos e móveis em algumas zonas e ativou o plano de contingência e que, dependendo da duração da reposição, esse impacto poderá ser generalizado.
A Meo confirma que devido à falta de energia em Portugal Continental os seus serviços estão temporariamente com perturbações e informa que ativou de imediato o plano de contingência, disse hoje à Lusa fonte oficial.
Vários postos de combustível estão a condicionar o abastecimento, na sequência da falha energética que está a afetar Portugal e outros países europeus, confirmaram à Lusa os seus responsáveis.
A E-Redes disse hoje que está a trabalhar na reposição da rede de eletricidade, em alinhamento com Espanha, após um apagão que está a afetar a Península Ibérica e parte do território francês.
A Autoridade Nacional de Aviação Civil disse hoje que foram ativados os planos de contingência dos aeroportos nacionais, na sequência do corte de energia que afeta o país, e pediu aos passageiros que "não se dirijam aos aeroportos".
A EDP assegura que está a acompanhar os constrangimentos no abastecimento elétrico devido ao apagão, estando a colaborar com as entidades oficiais, e alerta os clientes que a reposição de energia deverá demorar várias horas.