Juiz pediu a libertação de Daniel Green, um dos condenados pelo crime ocorrido em 1993
Corpo do artigo
O caso do assassinato do pai de Michael Jordan, ocorrido em julho de 1993, voltou à ribalta e com novos dados surpreendentes.
James Jordan, então com 56 anos, dormia no carro, numa estrada de Lumberton, Carolina do Norte, quando foi atingido a tiro de forma fatal. Larry Demery e Daniel Green, ambos com 18 anos, foram condenados pelo homicídio a prisão perpétua depois de se acusarem mutuamente em tribunal sobre o autor do disparo. Demery testemunhou que ele e Green tinham em mente roubar um motel quando viram um Lexus e mudaram de alvo. Interpelados pela vítima, dispararam. "Acho que matamos o pai de Michael Jordan”, disse Demery a Green quando verificou a identificação. Levaram depois o corpo para um pântano.
Agora, 30 anos depois, o juiz Gregory Weeks, já reformado, pediu ao conselho de liberdade condicional da Carolina do Norte que Daniel Green seja libertado. Isto porque um analista forense em funções na investigação não terá revelado, na altura, que os resultados feitos no veículo de James Jordan deram negativo ou inconclusivo para sague, deixando dúvidas sobre o autor do crime. Daniel Green, 49 anos, pode, portanto, ser um inocente atrás das grades. "Isso diz muito sobre este caso e estou extremamente grato", comentou à ABC.