"Avisamos os países ocidentais contra tirar proveito da situação para atingir os seus objetivos 'russofóbicos'"
O ministério de Serguei Lavrov acrescentou ainda que "todos os objetivos da operação militar especial [na Ucrânia] serão alcançados".
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O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia advertiu o Ocidente contra qualquer tentativa de aproveitar a rebelião do grupo paramilitar Wagner para "atingir objetivos russofóbicos", assegurando que irá "alcançar os seus objetivos" na invasão da Ucrânia.
"Avisamos os países ocidentais contra [...] tirar proveito da situação interna na Rússia para atingir os seus objetivos 'russofóbicos'. Seria inútil", adiantou a diplomacia russa em comunicado.
O ministério de Serguei Lavrov acrescentou ainda que "todos os objetivos da operação militar especial [na Ucrânia] serão alcançados".
O chefe do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, reivindicou hoje a ocupação de Rostov, cidade-chave no sul da Rússia para guerra na Ucrânia, e apelou a uma rebelião contra o comando militar russo, que acusou de atacar os seus combatentes.
O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, qualificou a ação do grupo paramilitar de rebelião, afirmando tratar-se de uma "ameaça mortal" ao Estado russo e uma traição, garantindo que não vai deixar acontecer uma "guerra civil".
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Grupo Wagner está na região de Lipetsk, a 340 km de Moscovo
O governador da província de Lipetsk russa afirmou que o grupo paramilitar Wagner entrou na região, a 340 quilómetros de Moscovo.
As colunas do grupo paramilitar Wagner, que lançou uma rebelião armada contra a liderança militar russa, já estão na região de Lipetsk, informaram as autoridades locais.
"O equipamento (de guerra) do grupo Wagner está a avançar no território da região de Lipetsk", disse o governador local, Igor Artamonov, no canal Telegram.
De acordo com o político, as autoridades locais "estão a tomar todas as medidas necessárias para garantir a segurança da população".
O chefe do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, reivindicou a ocupação de Rostov, cidade-chave no sul da Rússia para guerra na Ucrânia, e apelou a uma rebelião contra o comando militar russo, que acusou de atacar os seus combatentes.
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