Ana Obregón, que em 2020 perdera o seu único filho até então, Álex, vítima de um cancro aos 27 anos, recorreu a uma barriga de aluguer para voltar a ser mãe
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"Nunca mais vou ficar sozinha. Voltei a viver". A expressão de felicidade de uma mãe com uma filha recém-nascida nos braços deu à luz um debate bioético e político que está a agitar Espanha. A mãe em causa é Ana Obregón, pouplar atriz e apresentadora espanhola. A polémica está na sua idade, 68 anos, e na forma escolhida para voltar a ser mãe: através de uma barriga de aluguer.
Obregón, que em 2020 perdera o seu único filho até então, Álex, vítima de um cancro aos 27 anos, recorreu a uma barriga de aluguer em Miami para voltar a ser mãe. Na noite de terça-feira, a revista Hola antecipava a sua capa com a notícia - bombástica, como veio a comprovar-se -, acompanhada de uma foto da atriz a sair da clínica com uma recém-nascida nos braços.
O executivo de Pedro Sánchez criticou duramente a gestação por barriga de aluguer. "É uma prática que não é legal em Espanha e que é reconhecida legalmente no nosso país como uma forma de violência contra as mulheres", afirmou a ministra da Igualdade, Irene Montero, do partido de esquerda Podemos.
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