Segundo o movimento, por volta das 9h00 desta terça-feira, dez ativistas sentaram-se no chão da Segunda Circular, junto às Torres de Lisboa, enquanto outros dois se penduravam com cordas na ponte pedonal
Corpo do artigo
Um grupo de jovens ativistas do movimento Climáximo bloqueou esta terça-feira temporariamente o trânsito na Segunda Circular, em Lisboa, junto aos escritórios da Galp, num protesto contra o uso de combustíveis fósseis.
Segundo o movimento, por volta das 9h00 desta terça-feira, dez ativistas sentaram-se no chão da Segunda Circular, junto às Torres de Lisboa, enquanto outros dois se penduravam com cordas na ponte pedonal.
Os vídeos e as fotografias do protesto, que estão a circular nas redes sociais, mostram os manifestantes em protesto, segurando cartazes de apelo ao fim dos combustíveis fósseis, com frases como "Estão a destruir tudo o que tu amas" ou "Os Governos e as empresas declararam guerra à sociedade e ao planeta".
Durante o protesto, que durou alguns minutos, os manifestantes conseguiram cortar o trânsito no sentido Benfica-Aeroporto.
"Vários ativistas foram levados do local pela PSP, enquanto os bombeiros foram chamados para remover os ativistas pendurados", refere o movimento Climáximo, em comunicado enviado para as redações.
O porta-voz na ação, Noah Zino, voltou esta terça-feira a lembrar que "as emissões de 2021 condenaram à morte nove milhões de pessoas" e que "a cada dois dias, só as emissões de Portugal matam mais do que os incêndios de Pedrógão".
"Há décadas que os governos e as empresas sabem da destruição e morte da crise climática, e escolheram continuar a queimar combustíveis fósseis, apesar de haver alternativas mais baratas e seguras disponíveis", acrescentou o porta-voz.
Na semana passada, ativistas climáticos aproveitaram uma conferência onde estava o ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro, a quem atiraram tinta verde e, no dia seguinte, atiraram tinta vermelha na fachada do edifício da FIL, onde decorria uma conferência sobre aviação.
1709159070291165322
17104962
17105145