Tatiana Pinto e o Portugal-Chéquia no Dragão: "O público do norte é realmente diferente"

Sobre o jogo: “Fizemos um jogo competente, altamente dominador. Dominámos grande parte da partida. O que nos faltou foi materializar as oportunidades que criámos, que foram muitas. Tivemos muitas ações de perigo no último terço adversário. Faltou-nos eficácia. A este nível, temos de fazer mais golos. É esse o plano para terça-feira."

O poder físico: "Já estávamos a contar com o lado físico delas, agressivas e poderosas fisicamente. A nossa seleção não é a mais física em relação às outras, temos outro tipo de qualidades. Mas estamos altamente preparadas para isso. As primeiras e segundas bolas, ganhámos quase sempre. Conseguimos controlar esse aspeto físico delas."

O recorde: "Hoje foi um dia histórico, mais um (recorde de 40189 espetadores nas bancadas). Só tenho pena de que não tenhamos conseguido oferecer a vitória. O apoio foi incrível, do primeiro ao último minuto. Foi muito especial, o público do norte é realmente diferente. Queremos que isso se normalize. Queremos continuar a jogar nestes estádios."

A segunda mão: "Terça-feira elas vão apostar na mesma num jogo agressivo. É característica delas. E ninguém vai mudar o nosso jogo posicional, associativo, é o nosso ADN. Vamos recuperar, ver o que fizemos de menos bom e vamo-nos focar nisso. O mais importante é tentar recuperar e perceber o que não correu tão bem. Vamos estar todas juntas para dar a vitória aos portugueses. Apelar aos portugueses na Chéquia para que estejam connosco e os restantes que sigam pela televisão, pois é um jogo super-importante, nada está decidido”.