Presidente dos Estados Unidos proibiu a participação de atletas transgénero em desportos femininos
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Megan Rapinoe, ex-jogadora da seleção norte-americana, teceu várias críticas à ordem executiva imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que proíbe a participação de atletas transgénero em desportos femininos.
“Eu acho que é muito cruel e depravado. Ele não será capaz de fazer com que as pessoas trans deixem de existir", apontou.
Em declarações à revista Mundial, citada pelo Daily Mail, a ex-futebolista de 39 anos também discordou da afirmação em que o presidente defende que está a proteger as atletas do sexo feminino: “Não me diga que é sobre os direitos dos desportos femininos. É totalmente falso dizer isso.”
O jornalista britânico Piers Morgan respondeu, numa publicação na rede social X, à vencedora da Bola de Ouro de 2019: “Imagina pensar que qualquer pessoa que questiona homens biológicos a praticar desportos femininos é depravada. Rapinoe é uma fraude.”
Recorde-se que o Governo Trump comprometeu-se a retirar o financiamento a qualquer instituição que permita a participação de atletas trans em desportos femininos e pretende que se reconheça apenas dois géneros.
A Associação Atlética Universitária Nacional (NCAA) já alterou a sua política e apenas permite que pessoas designadas como mulheres no nascimento participem em modalidades femininas.